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No início da "nova temporada" da Ministra da Cultura, enquanto "Directora Artística do Parlamento", atenta para o seguinte:
"(...) Colapso iminente do Estado Social" nos países europeus, defendendo de novo a urgência de "minimizar" a dependência das estruturas do sector em relação ao Estado. (...)" ; "(...) Os cortes de despesa pública nos países europeus demonstram que o Estado social encontrou o seu limite mas há outras formas de dar segurança ao sector artístico e minimizar a dependência em relação ao Estado".
Este é o programa que assegura várias coreografias a diversos artistas em Portugal.
Mas como actualmente em Portugal se pensa mais do que se dança, até porque o "movimento dançado" é o que liga as imagens sequenciais e sucessórias num trabalho coreográfico, iniciei um processo de "pesquisa coreográfica" que me levou ao seguinte processo cognitivo:
- O Ministério da Cultura em Portugal é o que recebe menos do orçamento de Estado e, segundo estudos publicados, dos Ministérios que apresenta maior dinamismo e retorno de verbas.
- Porque é que os artistas subsidiados pelo Ministério da Cultura, através dos seus mais diversos institutos e estruturas de apoio cultural, não são integrados nas programações dos Teatros Nacionais?
Por exemplo, um projecto que seja subsidiado em Lisboa, normalmente, apresenta-se dois ou três dias apenas, depois de vários meses de trabalho (pois nunca existem salas disponíveis na Capital). O projecto morre de seguida... Os produtores ou os próprios criadores tentam vender o projecto para as diversas salas do País mas, ou os programadores não percebem os conteúdos dos projectos / espectáculos e não arriscam em novos criadores, ou acham que é extremamente arrojado para o público dos seus feudos Culturais. Muitos destes senhores que programam as salas, de norte a sul do País, acumulam normalmente diversos cargos nos Municípios; podem ser vereadores da Juventude, Médicos, Engenheiros, Advogados, Pedreiros, Trolhas, Vereadores da Educação.... Enfim... Tudo menos pessoas das Artes. Este facto é curioso num Portugal que cada vez tem mais cursos Superiores nas Áreas Artísticas (só em Dança existem dois: Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa e Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa).
Voltando à ideia inicial pensei: não seria lógico que os projectos subsidiados tivessem uma obrigatoriedade contractual com o próprio Ministério de se apresentar em X salas, nos diversos pontos do País? Era possivel conhecer os trabalhos dos novos criadores de uma outra forma e diminuir o elitismo cultural pertencente a meia dúzia.
Talvez?!
- A LEI DO MECENATO. Será que já se pensou em alterar claramente uma lei bafienta cuja a aplicabilidade é quase nula pela sua complexidade (pelo menos no que diz respeito às Artes de Palco)? O principio do Mecenato é fundamental que se recupere. Integrar a sociedade civil no apoio a projectos. Relembro a significação de mecenas: protector dos literatos e das letras; Pessoa ou entidade que patrocina financeiramente um artista, instituição ou evento cultural.
Termino esta verborreia com o seguinte exemplo:
O Centro Cultural de Belém (CCB) promove um projecto que se chama BOX NOVA que visa apoiar criações a estrearem ou a apresentarem-se pela primeira vez em Lisboa... São disponobilizados 3000 euros para a produção. Os criadores concorrem com os seus projectos escritos (muitos não são lidos sequer, mas isso é outra coisa)... As escolhas e análises são feitas por quem de direito... et voilá... caso se tenha o bafejo da sorte, têm-se data...
A máquina arranca, é o corpo que pulsa, é a imaginação que projecta na cena o que irá ser. Os ensaios arrancam em sítios emprestados ou nas salas das próprias de casas (pois os espaços adequados para ensaio são escassos e não para todos). A data aproxima-se e quatro dias antes da estreia começam os ensaios e montagens no local, neste caso a Black Box do CCB. Mas... tudo isto para uma única apresentação: do espectáculo/performance/acto criatico/projecto pluridisciplinar/coreografia... São 50 lugares apenas e se tudo correr bem ainda ainda se consegue convidar alguém para o ensaio geral...
Não é preciso pensar muito... nem fazer "imensas" reuniões e conferências no CCB para se saber o que realmente é necessário fazer... Fiquemos com a ideia da Alteração da Lei do Mecenato e a criação de rotatividade dos trabalhos apoiados pelo Ministério da Cultura... O que seria....
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