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Na Covilhã a troika também se vai lixar

por Rogério Costa Pereira, em 28.02.13

Não deixo para dia 3 o que tenho a dizer hoje.

O Jornal do Fundão pós-Fernando Paulouro, quiçá porque não tenham lido o comunicado que lhes enviámos, eventualmente porque não terão reparado que havia uma manif na Covilhã (jornalismo de investigação...), talvez porque o sr. director interino não tenha gostado da crítica que fiz aos editoriais-poéticos que ele rabisca, não fez qualquer alusão à manif da Covilhã. Parece que há uma em Castelo Branco (que espero que seja um sucesso), e em mais 40 cidades (que serão um sucesso).
Isto, num jornal chamado "do Fundão" e com uma última página intitulada "Correio da Covilhã".
Fica o registo.
E o alerta que: na Covilhã, a troika também se vai lixar.

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publicado às 23:26


QUE SE LIXE A TROIKA! 

O POVO É QUEM MAIS ORDENA!
COVILHÃ: https://www.facebook.com/events/251437774989391/
2 DE MARÇO, 15 HORAS - PRAÇA DO MUNICÍPIO

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publicado às 21:25

No dia 28 de Fevereiro de 1917 nasceu, em Londres, o pianista, organista, professor e cravista inglês George Malcolm.

Começou por estudar piano com uma freira que, reconhecendo o seu talento, recomendou que fosse estudar para o Royal College of Music. Estava no início da sua carreira como pianista profissional, quando o início da guerra mudou o rumo da sua vida. Foi nomeado maestro da banda da força aérea inglesa, cargo que exigia a organização e direcção de concertos por todo o país. Depois da guerra, realizando o sonho de possuir um instrumento antigo, George Malcolm comprou o seu primeiro cravo. Rapidamente, George e o seu cravo começaram a ter grande procura para concertos. As suas gravações e actuações ao vivo influenciaram um grande número de músicos.
Mas George Malcolm também teve uma brilhante carreira como organista na Catedral de Westminster, onde tocou órgão de 1947 a 1959. Durante os anos 50, do séc. XX, participou em concertos anuais com três outros cravistas e, em 1957, fez algumas gravações com este grupo. Em 1967, participou num concerto com a Academy of St. Martin in the Fields, dirigida por Neville Marriner, no Royal Festival Hall. Mais tarde, colaborou, como maestro, com a Orquestra de Câmara Inglesa e a Northern Sinfonia. George Malcolm faleceu em Londres, no dia 10 de Outubro de 1997.


Fantasia Cromática e Fuga BWV 903, de Johann Sebastian Bach
Cravo: George Malcolm

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publicado às 00:01


"Que possas viver em tempos interessantes"

por Licínio Nunes, em 27.02.13
Aquando das últimas eleições americanas, fui para a camita pelas 03:30, com seis fusos horários a mais e a certeza reconfortante de que o Mundo, na manhã seguinte, não estaria em pior estado do que nessa altura; mais de duzentos e cinquenta milhões de americanos foram às urnas, num dia de trabalho (!) e despacharam tudo em poucas horas.

Hoje, quarta-feira, consegui saber pela primeira vez, que os italianos elegeram 162 candidatos do movimento M5S, do Zé Grilo. Parece que a Itália está ingovernável...

...Ou pelos, assim o dizem as cabeças falantes do costume. Se um país onde existe uma maioria — de moscambilha e é irrelevante — na câmara baixa do parlamento, e vários caminhos para maiorias pontuais na câmara alta, está ingovernável, então, tenho que concluir que Portugal esteve ingovernado (excepto pontualmente) até 1987, e depois, de 1995 até ao início deste século. Mais. Tenho que concluir que os países do norte da Europa, cujos sistemas eleitorais dificultam propositadamente a obtenção de maiorias absolutas, estão ingovernados há longas décadas. Acho que alguém se esqueceu de informar os escandinavos deste facto, mas adiante.

Dum ponto de vista material, as leituras das cabeças falantes caiem pela base. Da mesma forma que um estatístico bem anónimo fez cair as mesmas cabecitas lá do sítio, mais as caixas de ressonância do(s) poder(es) instituídos na outra margem do Atlântico. Se há algo que une aquelas duas personagens improváveis, o Nate Silver e o Zé Grilo, esse algo é totalmente material e dá pelo nome de Internet. Aprendam a viver com ela! Todos temos que aprender, pois veio para ficar. Hoje como no início, é uma experiência prática a respeito de sobrevivência. E é uma experiência bem sucedida, o resto cabe-nos a nós, assim como cabe aos eleitos do M5S italiano. Gosto do pouco que sei a seu respeito.

Dum ponto de vista material, o que o Zé Grilo fez, foi mandar a Televisão à merda. E ganhar. Talvez seja Sol de pouca dura; teria preferido uma ruptura mais convencional (!), na linha da que o Syriza grego pareceu capaz de protagonizar, no Verão passado, mas a realidade material não se preocupa nada como os meus gostos. "Que possas viver em tempos interessantes!" é uma maldição; chinesa e muito antiga. Interessantes, eles são e malditos ainda mais. Nenhum de nós pediu para viver nestes tempos; estivemos ocupados a viver, apenas. Com umas patetices pelo meio, e não há nada de errado nisso. Hoje, estamos a ser agredidos, de forma feroz e niilista; nada de vivo cresce nos ground zero pós-troika; nada de humano consegue com-viver com os mutantes sádicos que nos torturam, apenas o seu nada cresce.

Estes são tempos interessantes. São os Dias da Ira e ressoam como um trovão por toda a Europa. A nós de mantermos os olhos fixos no objectivo.



E tu? Onde vais estar no próximo 2 de Março?

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publicado às 21:01


E tu, Falâncio, não avanças? [por Ferreira Fernandes, DN]

por Rogério Costa Pereira, em 27.02.13

Será para aí a primeira ou segunda vez que não subscrevo na íntegra um artigo do Ferreira Fernandes, pelos menos nos últimos dois anos. Refiro-me, no caso do artigo infra reproduzido, à última frase. A culpa não é apenas dos "estúpidos e venais da classe política". É acima de tudo nossa. A ocasião faz o ladrão. Não nos temos portado à altura, deixámo-los à solta, e assim fizemos a ocasião. Também por isso vou ao 2 de Março.


"Um pouco como se nas legislativas de 2043 tivéssemos o Falâncio dos Homens da Luta a preparar-se para formar Governo... É aí que estão os italianos. Há trinta anos, Beppe Grillo era um humorista de televisão a dar show em dia de eleições. Ontem, apareceram vídeos desses tempos passados, em que os humoristas contavam piadas e os políticos contavam votos. Numa noite eleitoral de 1983, de descalabro da já falecida Democracia Cristã (DC), Grillo saltou para a cena: "Calma! Ainda faltam os votos da Nossa Senhora de Lurdes e de Fátima!" Ontem, Beppe Grillo era o líder e profeta do Movimento 5 Estrelas, 26 por cento, primeiro partido de Itália e, se contarmos as coligações, a terceira força italiana e aquela sem a qual não se governa. Nessa posição de força, a que apelou o Movimento 5 Estrelas? A um método não muito diferente do humorista Grillo de 1983, que gozava com a mania de a DC em acreditar em milagres: se não reza às santas, confia na Internet! É, as decisões do partido charneira da política italiana vão ser avalizadas por consultas online. Cada aprovação de lei vai pedir a aprovação, não do digníssimo público, como se diz nos circos, mas aos cibernautas. Beppe Grillo, o italiano que tem um dos dez blogues mais influentes do mundo, tem o teclado poderoso. Vivemos um admirável mundo novo e os perigos são evidentes. Aos estúpidos e venais da classe política podemos agradecer o laboratório onde nos meteram."

Ferreira Fernandes, DN

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publicado às 11:41


Mirella Freni – Soprano italiana

por António Filipe, em 27.02.13
No dia 27 de Fevereiro de 1935 nasceu, em Módena, Itália, a soprano italiana Mirella Freni e, admirada pela qualidade jovial da sua voz e das suas interpretações.

Foi casada durante vários anos com o baixo búlgaro Nicolai Ghiaurov, que faleceu em 2004, com quem costumava apresentar-se frequentemente e a levou a cantar o repertório russo. Com apenas dez anos, Mirella interpreta, num concurso radiofónico, a ária “Un Bel di vedremo”, da ópera Madame Butterfly, de Puccini. O tenor Beniamino Gigli, apercebendo-se dos belos matizes da sua voz, incentivou-a a não cantar por uns tempos, para não a estragar. Freni aceitou o conselho e só recomeçou a estudar canto quando tinha 17 anos. Em 1955, com dezanove anos, estreou-se, no papel de Micaela, da Carmen de Bizet.
Três anos depois, Mitrella Freni atingiu fama internacional e o sucesso foi imparável. Estreou-se no Covent Garden em 1961, no La Scala em 1963 e no Metropolitan, em 1965. Era uma das cantoras favoritas de Herbert von Karajan. Depois da morte do grande maestro, Freni recordou a sua primeira La Bohème, no La Scala: “Karajan, com lágrimas nos olhos, abraçou-se a mim e disse: ‘Estou a chorar pela segunda vez na vida. A primeira foi na morte da minha mãe’.” O repertório de Mirella Freni inclui Verdi e Puccini em particular, mas também Tchaikovsky e Mozart.


Ária “O mio babbino caro”, da ópera “Gianni Schicchi”, de Puccini
Soprano: Mirella Freni

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publicado às 00:01


O 2M e os vários tipos de mudança

por Rogério Costa Pereira, em 26.02.13
O argumento para não ir ao 2M que mais me tira do sério é "isso não muda nada". Numa coisa concedo, ficar com o cu sentado no sofá ou ir ver reflexos nas montras dos shoppings ajuda a mudar, sim. Mas num sentido que não é exactamente o desejado. As portas abrem-se ainda mais para o fartar vilanagem continuar. Sim!, é possível piorar, não duvidem. Este poço não tem fundo.

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publicado às 13:47


Arca de Noé

por Luís Grave Rodrigues, em 26.02.13

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publicado às 00:31

No dia 26 de Fevereiro de 1981, faleceu o compositor, maestro, educador e teórico musical americano Howard Hanson, que, além de outros prémios, ganhou um Pulitzer, por uma das suas obras.

De pais suecos, Howard Hanson nasceu no dia 28 de Outubro de 1896, em Wahoo, Nebraska. Na sua juventude estudou música com a mãe e, mais tarde, ingressou no Luther College, recebendo o diploma em 1911. Depois foi estudar para o Instituto de Artes Musicais, em Nova Iorque. Frequentou ainda a Northwestern University, onde estudou composição e se licenciou em 1916. Foi nesta universidade que iniciou a sua carreira no ensino, como professor assistente.
Em 1921, Hanson foi o primeiro a ganhar o Prémio de Roma. Graças a este prémio, viveu na Itália durante três anos. Depois de regressar de Roma, estreou-se, como maestro, dirigindo a Orquestra Sinfónica de Nova Iorque. Em 1924, em Rochester, dirigiu a sua Sinfonia nº 1 e despertou a atenção de George Eastman, que o convidou para ser director da Eastman School of Music, cargo que desempenhou durante 40 anos, conseguindo que a Eastman se tornasse numa das mais prestigiadas escolas de música dos Estados Unidos. Em 1934, compôs a ópera “Merry Mount”, que pode ser considerada como a primeira ópera totalmente americana. A história, o compositor e o libretista eram americanos e o elenco, na estreia, no Metropolitan Opera de Nova Iorque, era maioritariamente americano.
Em 1961 e 62, com a Eastman Philharmonia, fez uma digressão pela Europa, passando por Paris, Cairo, Moscovo, Viena e outras cidades.


Song of Democracy, de Howard Hanson

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publicado às 00:01

Eu saio à rua no dia 2 de Março porque em pouco mais de um ano e meio deixei de conhecer o país em que nasci, vi a pré-instalação de um paradigma que ninguém votou nem ninguém quer, de um paradigma que oprime e limita os direitos e liberdades dos cidadãos e da sua dignidade, vi a desigualdade, o desemprego e a pobreza aumentarem, vi pessoas doentes com cancro e seropositivas que deixaram de receber medicação e tratamentos para não haver gastos de dinheiro, vi deficientes acamados a pernoitarem em frente à Assembleia da República a lutar pelos seus direitos, vi famílias carenciadas que deixaram de ter qualquer apoio social entregues a si próprias, vi jovens a serem agredidos pela polícia por não terem pago um bilhete a um cão, vi uma idosa a pedir esmola nas ruas porque os filhos e netos ficaram desempregados, vi duas pessoas serem constituídas arguidas por distribuírem simples panfletos, vi pobres a ficarem mais pobres e ricos a ficarem mais ricos, vi a serem instaladas as palavras-chave “Austeridade, Precariedade, Competitividade” por toda a Europa, vi a esperança desaparecer do rosto das pessoas, vi uma canção ser cantada na Assembleia da República, vejo actualmente um Governo e um Presidente em fuga e com medo dessa canção.

O povo é quem mais ordena.

Fernando Felizes

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publicado às 11:57


Jesus Lopez Cobos – Filósofo e maestro espanhol

por António Filipe, em 25.02.13
No dia 25 de Fevereiro de 1940 nasceu, em Toro, Zamora, Jesus Lopez Cobos, um filósofo, que, mais tarde, se tornou maestro.

Estudou na Universidade Complutense de Madrid, onde obteve a licenciatura em filosofia e letras. Mais tarde, estudou direcção de orquestra, com Franco Ferrara e Hans Swarowsky, licenciando-se, em composição, em 1966. Graças a uma bolsa de estudo teve a oportunidade de ir para Nova Iorque para desenvolver os seus estudos musicais.
A partir desse momento, López-Cobos conseguiu dirigir a maioria das orquestras sinfónicas e filarmónicas do mundo, como maestro convidado. Entre 1981 e 1990, foi director musical na Ópera de Berlim e de 1984 a 1988, ocupou o mesmo cargo na Orquestra Nacional de Espanha.
De 1986 a 2000, foi maestro principal da Orquestra Sinfónica de Cincinnati, nos Estados Unidos e ocupou o mesmo cargo, na Orquestra de Câmara de Lausanne, durante dez anos, a partir de 1990. No ano de 2003 foi nomeado Director Musical do Teatro Real de Madrid. Em 1981 foi-lhe concedido o Prémio Príncipe de Astúrias das Artes.


Suites nº 1 e 2, do bailado “O Chapéu de Três Bicos, de Manuel de Falla
Orquestra Nacional de Espanha
Maestro: Jesús López Cobos

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No dia 24 de Fevereiro de 1842 nasceu, em Pádua, o poeta, jornalista, escritor e compositor italiano Arrigo Boito.

É mais conhecido pelos seus libretos, como os das óperas “Otello” e “Falstaff”, de Verdi e a sua própria ópera “Mefistófoles”.

Realizou os primeiros estudos em Veneza e, a partir de 1854, estudou violino, piano e composição no Conservatório de Milão. No final dos estudos, em 1861, obteve uma bolsa e foi, com um colega de conservatório, para Paris, onde entrou em contacto com Rossini, Berlioz e Verdi.
De regresso a Milão, escreveu a letra do "Hino das Nações", posteriormente musicada por Verdi. No mesmo ano, partiu para a Polónia, terra natal da sua mãe, onde escreveu o seu primeiro libreto, baseado em "Hamlet", de Shakespeare, posteriormente musicado por Franco Faccio.
Em 1868, estreou-se no Teatro Alla Scalla de Milão a sua ópera, Mefistófoles, que foi um fracasso. Boito dedicou-se, então, à escrita de libretos para outros compositores, quase sempre sob o pseudónimo de Tobia Gorri, um anagrama do seu nome.
Entre os anos de 1887 e 1898, travou profunda amizade com uma actriz italiana, para quem traduziu algumas obras de Shakespeare. Foi nesta altura que se tornou director do Conservatório de Parma. Em 1893 foi-lhe concedido o doutoramento honoris causa, em música, na Universidade de Cambridge e, em 1912, foi nomeado senador do reino da Itália.
Arrigo Boito faleceu em Milão, no dia 10 de Junho de 1918.


Coro da ópera “Mefistófoles”, de Arrigo Boito
Coro e Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional de São Carlos
Maestro - Álvaro Cassuto

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Diga, amigo Zeca, como está você?

por António Filipe, em 23.02.13

Deixaste-nos há 26 anos, Amigo Zeca. No dia 23 de Fevereiro, como hoje. No mesmo ano em que eu decidi regressar a Portugal, depois de 12 anos de emigração. Regressei porque pensava que iria encontrar um país onde estava consolidada a democracia que tu ajudaste a construir e que foste imprescindível para alcançar. Cedo me apercebi que isso não passava de uma ilusão e que a palavra “democracia” já começava a significar apenas aquele acto de ir depositar, de quatro em quatro anos, um papelinho numa urna e que ajudaria a decidir que “Vampiros” nos iriam governar nos quatro anos seguintes. Lembro-me bem que, quando emigrei, levei comigo uma mala a abarrotar com cerca de cinquenta discos de vinil, pela qual a minha mãe teve que pagar um balúrdio para a poder levar comigo no avião. Entre esses discos, havia meia dúzia que era da tua autoria, Zeca. A essa meia dúzia juntei mais alguns, que fui comprando, através dos tempos, e que ouvia vezes sem conta, naquele país onde nem sequer eras conhecido. Davas-me força, Zeca. E dás-me força. E sabes bem que “Enquanto há força”…”seremos muitos, seremos alguém” (http://www.youtube.com/watch?v=bUDGSbi7-Zs)
A primeira canção que te ouvi cantar foi “Os Vampiros” (http://www.youtube.com/watch?v=ZUEeBhhuUos) . E puseste-me a pensar, Zeca. Foi, talvez, em 1965 ou 66. O vampiro-mor era o Salazar, que te proibia as canções. Mas nós arranjávamos sempre maneira de te ouvir. Outros vampiros se seguiram até ao dia em que o povo cantou a “Grândola, vila morena”. A partir daí, os vampiros esconderam-se. Durante algum tempo. Demasiado pouco tempo. Depois, franqueámos-lhes as portas e eles aproveitaram e começaram a ressurgir. E tu, sempre atento, já lhes rezavas a “Ladainha do Arcebispo” (http://www.youtube.com/watch?v=TTUel_YiDuY) . E continuaste sempre a compor e a cantar contra os vampiros. Mas, disfarçados de democratas e sempre enganando o povo, os vampiros foram-se reproduzindo. Começaram por ser lobos com pele de cordeiro, mas, a pouco e pouco, foram tirando a pele. E, hoje estão aí em força. Sem disfarce. Os vampiros já não têm pés de veludo. Chupam-nos o sangue à descarada. Mas, graças a ti, Zeca, que nunca morreste, a manada está a acordar. E está a cantar a “Grândola” aos vampiros. E “Os vampiros” aos vampiros. E até os vampiros já cantam a “Grândola”, para disfarçar. Mas não disfarçam nada, porque se não sabem a música, muito menos sabem a letra. Mas nós cá estamos para os ensinar. E é o que temos feito. Onde quer que os vampiros vão, onde quer que se escondam, têm que ouvir o teu hino, Zeca. O nosso hino. Já entram e saem por portas traseiras, mas só se arrancarem os ouvidos deixarão de ouvir a “Grândola, vila morena” (http://www.youtube.com/watch?v=q_2SWPX47OQ) . Já é internacional. E no próximo dia 2 de Março, ouvi-la-ão por todo o país. Nem que a privatizem, Amigo Zeca. Nem que a vendam ao desbarato, a “Grândola” sempre foi e será sempre do povo.

 

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publicado às 17:56

O calor do sol cozinhou a sina da palma da mão.

por Maria Helena Pinto, em 23.02.13

Uma cigana leu-lhe a palma da mão. Um sorriso acendeu-se, inocente. O calor do sol cozinhou a sina da palma da mão.

Tempo de corar, de inocência, tempo de acreditar.

Absorver o alimento que nos enche o pensamento, cheiro a letras, números

Pincéis decalcam a mente, papel coberto de cores,

As cores esquecidas,

Preto e branco, é a paisagem do pensamento, do momento

Meninos imberbes, homens maduros que emigram

Pais abrem as asa, filhos debicam 

Tirada a esperança,

Volta a força de acreditar que a cigana lê a sina, volta o sorriso e o calor do sol na palma da nossa mão.!

 

 

MHelenaPinto 23.02.13

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 16:55


Faz hoje 26 que "partiste para ficar", Zeca

por Rogério Costa Pereira, em 23.02.13
Zeca.jpg

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publicado às 14:15


Nellie Melba - Soprano australiana

por António Filipe, em 23.02.13
No dia 23 de Fevereiro de 1931 morreu, em Sydney, Nellie Melba, a primeira soprano australiana a obter reconhecimento internacional e cuja voz ficou célebre pela sua pureza e flexibilidade. Tinha nascido no dia 19 de Maio de 1861, em Doonside, hoje um subúrbio da cidade de Melbourne.

É uma de somente duas cantoras que tem um busto de mármore no átrio da Royal Opera House, Covent Garden, em Londres. Devido à sua íntima ligação com o Conservatório de Melbourne, esta instituição mudou o nome para Conservatório Memorial de Melba, em 1956. O anfiteatro da Universidade de Melbourne é conhecido como o Anfiteatro de Melba.
Canberra tem um subúrbio chamado Melba em que todas as ruas têm nomes de compositores e outros notáveis da música australiana. A actual nota de cem dólares australianos apresenta a imagem do rosto de Nellie Melba. O chefe de cozinha francês Auguste Escoffier criou quatro pratos com o nome desta cantora.


Ária "Porgi, amor", da ópera “As Bodas de Fígaro”, de Wolfgang Amadeus Mozart
Soprano: Nellie Melba
Gravação de 1904

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(clica na imagem, adere, partilha e luta por ti e pelos teus)

Outros locais onde podes participar.

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publicado às 20:10


Religion

por Luís Grave Rodrigues, em 22.02.13

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publicado às 00:44


Adrian Boult – Maestro inglês

por António Filipe, em 22.02.13

No dia 22 de Fevereiro de 1983 faleceu o maestro inglês Adrian Boult. Tinha nascido a 8 de Abril de 1889, em Chester.

Estudou em Oxford e no Conservatório de Leipzig. Em 1918 estreou-se à frente da Orquestra Sinfónica de Londres. Estreia auspiciosa que lhe valeu, pouco depois, a possibilidade de estrear “Os Planetas”, ainda hoje a obra por que é mais conhecido o seu compatriota Gustav Holst.
Em 1930, Adrian Boult fundou a Orquestra Sinfónica da BBC, que dirigiu até 1950. Permaneceu activo até depois dos 90 anos.


1º andamento do Concerto para violino, de Beethoven
Violino: David Oistrakh
Orquestra Sinfónica de Londres
Maestro: Sir Adrian Boult

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No dia 21 de Fevereiro de 1791, nasceu em Viena, o compositor austríaco Carl Czerny.

Foi pianista, compositor e professor. Entre os seus professores de música incluem-se Clementi, Hummel, Salieri e Beethoven e, entre os seus alunos, Franz Liszt. É mais conhecido, actualmente, pelos seus livros de exercícios e estudos para piano.
Com as lições do pai, aos dez anos já tocava, de cor, um vasto repertório clássico, no seu instrumento preferido: o piano. Mais tarde foi, durante 3 anos, aluno de Beethoven.
Czerny não gostava de dar concertos em público. Dedicou-se principalmente à composição e ao estudo e ensino da música – para o que, dizem, tinha excepcionais dotes. O seu mais célebre aluno foi Liszt. Mas não foi o único: os estudos de Czerny para piano são passagem obrigatória em todas as escolas de música e aos diversos níveis da aprendizagem do instrumento.
Carl Czerny morreu a 15 de Julho de 1857, em Viena.


Estudos op. 740, nºs 7, 8, 25, 31, 35 e 36, para piano, de Carl Czerny
Piano: Yevgeny Yakovlev

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