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Querida Maria:
Pedi um isqueiro emprestado num café. Por fado que me atormenta, depois de o usar uma vez, meti-o ao bolso. Sucede que, já longe do local onde o infame isqueiro invadiu desavisadamente meu bolso, acabou-se-lhe o gás e já nem o cigarro seguinte me ateou.
Querida Maria, devo devolver o isqueiro vazio e contar esta história (que é a mais pura das verdades)?; devo adquirir um novo isqueiro e devolvê-lo como se fosse o emprestado?, o tal que só tinha gás para uma cigarrada?; e neste último caso, devo respeitar a cor do destituído original? E, isto sim me preocupa, querida Maria, estarei grávido?
Atentamente,
Um homem atormentado
Restauração: então, ó Imaculada, daqui a 8 dias entras tu...
Imaculada: (ar enfadado) não falo com dias úteis!
Restauração: ó emproada, eu sacrifico-me pelo país!; e tu que fazes?
Imaculada: Eu? Eu sou a Imaculada Conceição! O país faz por mim!
(Gozem este feriado como se fosse o último)
No próximo ano, se deus permitir - deus é aquela santíssima trindade de Nova Iorque, Berlim e Bruxelas que aqui vem de 3 em 3 meses avaliar os 'bons alunos' de aritmética bancária - não comemoraremos a independência nacional. Pensando bem, até faz sentido...
Pois em 2012 produziremos todos a indispensável mais-valia para a banca com redobrada alegria: o 1º de Dezembro cai num sábado. E é mesmo redobrada, porque o dia 8 do mesmo mês... idem. Para compensar, faremos ponte nos dias 24 e 31 - já não é mau.
Mas em 2013 é que a festa se acaba: o dia da Restauração e o da imaculada senhora calham em domingos. Lá teremos que compensar com uma pontezita na quinta e na sexta-feiras a seguir ao Natal.
Em 2014 é que vai ser o diabo. O governo de Pequim terá ditado que já não teremos feriados, nem sábados, nem domingos. Receio que até o novo feriado - o tal que há-de ser estabelecido para substituir o dia da Independência Nacional (estou certo que será a 7 de Junho) - receio que até esse já tenha sido extinto, logo a seguir à transmissão de poderes. Pequim não será menos exigente que o tridente dos 'mercados'.
Que ninguém se alarme, porém. Com a opção da via do empobrecimento uniformemente acelerado, com a vigência do princípio segundo o qual o início do fim da crise está aprazado para 2012 por via de em 31.Dez.2011 termos batido no fundo, com aquilo que acontece quando se bate mesmo no fundo - com tudo isso já não haverá feriados, nem sábados, nem domingos... nem portugueses.
Eu não recomendei? Gozem este feriado!
Tem aqui o Sistema Inglês e aqui o Americano. Agora veja o que se pretende para o sistema português. Como sabemos, cá no burgo, temos um monstro ali na 5 de Outubro que conjuntamente com os sindicatos centralizam: 11 000 instituições; 200 000 funcionários; e 1,5 milhões de alunos. Tarefa impossível, está bem de ver, como mostram os resultados e a aprendizagem dos nossos alunos:
"Defendemos a garantia que todos os alunos, especialmente os de menores recursos, tenham acesso a uma escola de qualidade, sem pagar proprinas, seja nas escolas do estado ou em privadas.Não interessa o estatuto pois integram a rede pública de educação. Seria como a rede pública de transportes que ninguém questiona se a empresa é pública ou privada, desde que cumpra as regras contratualizadas com o estado. O modelo nem sequer difere do que está escrito no programa do governo e que é defendido por Nuno Crato que refere os sistemas Inglês e Americano como as principais referências"
Compare! É contra isto que os sindicatos e os professores lutam. Contra este "papão", esta ignomía", algo que nunca se viu e que não está a funcionar em lado nenhum! Os Ingleses e os Americanos ( e os alemães, holandeses...enfim, os atrasados...) estão errados nós é que vamos de "passo certo"! O que se propõe é que o nosso sistema se aproxime do sistema Inglês e Americano.
Não se espantem se os virem a descer a avenida!
(Os 'Mercados' tudo resolvem)
Análises, relato, blá-blá para quê? Em 3 linhas, com o lembrar de três simples factos, sabe-se tudo:
Facto Primeiro: A Bélgica está a chegar ao 18º mês sem governo;
Facto Segundo: Há 18 meses a Bélgica tinha contas públicas de pantanas e dívida externa descomunal;
Facto Terceiro: A Bélgica é o país da U.E. com menos austeridade e melhores resultados económicos nestes 18 meses.
Surpreenda-se quem quiser, agora. Ou pior, porque à 1ª qualquer cai, à 2ª só quem quer e à 3ª...
Não digo o que isto tem que ver com o diálogo que a seguir inconfidencio. Diálogo entre o Patrão-de-todos-os-farsolas (Pdtof) e o Assessor-contratado-para-Esbirro (AccE), com duas amibas a assistir.
O Diálogo
Parece um poço sem fundo, há sempre onde ir buscar dinheiro e, também, onde o "raspar".
"Ou seja, com o dinheiro que será transferido, as Administrações Públicas vão pagar as dívidas à banca, que está com dificuldades de acesso ao financiamento no mercado interbancário. Com este dinheiro, os bancos podem assim financiar a economia, nomeadamente as empresas mais competitivas e exportadoras. "
Será? É que esta é uma boa notícia pelo menos no que diz respeito ao apoio à economia a que se podem juntar as receitas das privatizações que deverão ser também, canalizadas para apoiar as empresas que produzem bens transaccionáveis.
Era bom era, mas cheira-me que as empresas públicas, principalmente as de transportes, vão "comer" grande parte do bolo. Talvez as pessoas comecem a perceber que as empresas com deficits permanentes são insustentáveis. E, pior, desviam os meios necessários das empresas mais competitivas.
Com Cavaco Silva os secretários de Estado eram, "ajudantes" não contavam verdadeiramente para a equipa governativa. Agora, passaram a ser eles, ex-ajudantes , quem representa o governo na discussão no parlamento o Orçamento de Estado, que é só o documento mais importante da governação do país. É, como quem diz "peguem lá estes que nós temos mais que fazer e, além disso, não podem tomar decisão nenhuma" e na bancada da oposição cresce o furor e as acusações de desrespeito pela Assembleia.
A classe política não se enxerga, não percebe que estas coisas inúteis e de baixíssimo nível só os atinge a eles, pois se não se levam a sério quem o fará?
Mas isto quanto a mim é motivo de grande preocupação pois tudo indica que se trata de truques para ganhar espaço de manobra, eles, os ausentes, os ministros, não têm certezas nenhumas e sempre poderão ter uma segunda oportunidade já que à primeira "aos costumes disseram nada".
Já não há nada que surpreenda. Face ao escândalo a igreja Alemã viu-se na necessidade de vender as sua galinha dos ovos porno, nem mais nem menos que uma revista erótica. "numa tentativa de estancar o escândalo e impedir que ele venha a atingir o ex-cardeal alemão Ratzinger, o actual Papa."
É o que digo vou direitinho para o paraíso!
Durante as minhas quase seis décadas de vida (digo seis décadas porque parece menos que sessenta anos) já ouvi uma enorme quantidade de coisas que me irritaram.
Mas nada me irrita e revolta mais do que estar num grupo onde se começa a dizer mal de uma determinada raça, de um determinado povo ou de um determinado grupo. O racismo e a xenofobia sempre me incomodaram. Infelizmente, constato que isto acontece com cada vez mais regularidade. E isso incomoda-me, porque eu fico sem palavras. Cobardemente, admito-o, pois tenho o pressentimento que, no grupo, sou o único (salvo raras excepções) que sente obrigação de falar em defesa daqueles que, não estando presentes, estão a ser atacados. Tenho a sensação que somos um país cada vez mais xenófobo e racista. Pelos nossos erros, culpamos todos e tudo o que nos seja alheio. Raramente temos a humildade de admitir a nossa própria culpa. Culpamos os ciganos, os pretos, os romenos, os imigrantes em geral e até os nossos próprios emigrantes. No entanto, ironia das ironias, quando algum dos “nossos” comete um erro, ouço, muitas vezes, a expressão: “É à portuguesa”. Expressão que eu detesto, diga-se de passagem, por considerar que não deixa de ser xenófoba por ser contra o nosso próprio povo. Neste aspecto, outros povos fazem exactamente o contrário. Por exemplo, os americanos têm uma expressão semelhante, mas usam-na quando alguém tem sucesso naquilo que faz. Quando as coisas correm bem, dizem: “It’s the american way”, o que é uma maneira bem mais optimista de encarar a vida.
O que mais me espanta é que muitas das pessoas a quem eu ouço comentários racistas, afirmam-se democratas e dizem que são a favor da liberdade e da igualdade. Chegam ao cúmulo de, muitas vezes, iniciarem um comentário racista com: “Eu não sou racista, mas…”. E, depois de mandarem uma enxurrada de baboseiras de teor claramente racista, dão-se ao luxo de afirmar, orgulhosamente: “Mas, atenção, eu não sou racista.” Bem, justiça lhes seja feita, pelo menos negam a sua própria xenofobia, o que demonstra algum sentimento de culpa. O Hitler nem sequer se dava a esse luxo. Exterminava judeus, ciganos e tudo o que não fosse raça ariana, sem pudor nem vergonha.
Já não me espanta muito o facto destas mesmas pessoas se assumirem católicas e, muitas delas, até praticantes. É que as religiões sempre foram e continuam a ser causa de grandes ódios por esse mundo fora. Tudo o que for de crença diferente é para destruir.
Cúmulo dos cúmulos: agora até já nos jogos de futebol se instalam jaulas destinadas aos adeptos do clube adversário. E, depois, dá no que deu: fogo à peça.
Tenho alguma dificuldade em acreditar que qualquer normal ser humano não tenha o discernimento necessário para chegar à conclusão de que qualquer outro ser humano é igual a ele e que todos temos defeitos e qualidades. Se tivermos respeito, damo-nos ao respeito. Se compreendermos, somos compreendidos. O ódio só alimenta o ódio.
Deixo uma canção do grande John Lennon, que, além de ter uma melodia bem bonita, tem uma letra sobre a qual todos devíamos meditar.
Os que Vinham da Dor
Os que vinham da Dor tinham nos olhos
estampadas verdades crudelíssimas.
Tudo que era difícil era fácil
aos que vinham da Dor diretamente.
A flor só era bela na raiz,
o Mar só era belo nos naufrágios,
as mãos só eram belas se enrugadas,
aos olhos sabedores e vividos
dos que vinham da Dor diretamente.
Os que vinham da Dor diretamente
eram nobres de mais pra desprezar-vos,
Mar azul!, mãos de lírio!, lírios puros!
Mas nos seus olhos graves só cabiam
as verdades humanas crudelíssimas
que traziam da Dor diretamente.
Há um processo judicial conhecido por BPN que tem gente presa. Para o banco foram encaminhados milhões de euros para cobrir os buracos que por lá apareceram.Que foi nacionalizado com medo que a sua falência tivesse influência em todo o sistema. Moveu o Banco de Portugal, Comissões na Assembleia da República, está entregue à Justiça, segue o seu caminho. Esperamos!
Há um outro processo, em que estão envolvidas várias empresas públicas e vários administradores e directores dessas empresas, também a correr em Tribunal depois de um processo que levou à prisão um dos arguidos (curiosamente o único que estava na gestão privada), a demissões de Presidentes e de administradores de grandes empresas públicas, controvérsia monumental acerca das escutas que dividiu toda a classe judicial, com destruição de parte delas contra a vontade e o parecer de parte considerável dos agentes da justiça.
Tudo isto é conhecido de todos! Então, não é, que há quem diga com o ar mais sério deste mundo que o segundo processo só existe para "abafar" o primeiro? Um processo "não existente" que está em Tribunal, com acusadores do Ministério Público, advogados , testemunhas e juízes....
Era isto a que eu me referia quando escrevi isto!
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