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Isto é que é poupar! Depois dos comboios de alta velocidade para as mercadorias que custam um terço do TGV (dizem os mesmos que defenderam o TGV e a Ponte sobre o Tejo, que eu estive na apresentação pública da maqueta e vi-os lá, com o governo "jamais" e com um belo beberete... com o fastio não toquei em nada.)

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publicado às 23:00


Após todos termos percebido o pensamento político do Tó Zé as sondagens já começaram a subir. O Paulinho já vai com 16.1 (anda algures...) e o Presidente, tendo em vista a sua particular influência na resolução da crise da Madeira, lidera na boa...
Como é que o Pedro, que todos os dias nos saca massa do bolso vai à frente de quem nos oferece todos os dias o céu,  é que é um mistério do carago. Eu por mim dou-me a pensar que é o povo que está mal instruído apesar do serviço público da RTP.
O Ministério Público e os Juízes estão no fundo do poço, o melhor mesmo é exterminá-los, e isto ainda antes da prisão do Isaltino que já anda aí a "isaltinar".
Quem está mais ou menos é a AR, deve ser porque a Presidenta é uma simpatia. Aliás, devíamos falar sobre esta questão da simpatia porque afinal resolve problemas? É justo?
O governo, como se ouviu hoje ( as continhas não batem certas...) é que já só tem uma margem de 4.7 para nos infernizar a vida.
 

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publicado às 21:00


Portugalidades

por n, em 30.09.11

Vale a pena reler o primeiro comentário deste post.

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publicado às 19:10

"Vivemos num vácuo visionário e fazendo shopping é que procuramos algum sentido“ Stephan Grünewald, investigador de consumo, Colónia  – DER SPIEGEL

Descobri, por acaso, no site do Jornal de Negócios a seguinte notícia de Dezembro do ano passado:  Portugal, que futuro? Exportar, exportar, exportar.

O crescimento do País está agora, em exclusivo, nas mãos das exportadoras

“(...) Como Fernando Pessoa, há quem pense que os portugueses ficaram desempregados desde a descoberta do caminho marítimo para a Índia.

Um manifesto exagero. Depois de ter dado novos mundos ao mundo, Portugal dá a volta ao antigo lema e projecta um novo desígnio nacional: vender o mais possível lá fora, para que possa crescer cá dentro (...)”. Jornal de Negócios de 14 de Dezembro 2010

Bom, sob o ponto de vista estratégico-holístico, Fernando Pessoa tem razão. Portugal desde então nunca mais conseguiu realizar aquele espantoso flow quinhentista. Mas tem capacidade para fazê-lo, é só uma questão da estratégia certa ... e de algum tempo.

Todavia, isso do “dar a volta ao antigo lema e projectar um novo desígnio nacional: vender o mais possível lá fora, para que possa crescer cá dentro” constitui um erro crasso, pelo menos em relação ao alegado “designio nacional”. De facto, isso do “quero exportar” constitui um objectivo virado para dentro e egocêntrico. Para Portugal alcançar um sucesso sustentável e duradouro, o desígnio, assim como o objectivo superior do país, devem exprimir uma vontade primária de servir e não de servir-se.

Exportar querem todos, mas ao país, apesar de dispor de uma série de produtos bons e exportáveis, falta-lhe um perfil mais consistente no mundo: o de solucionador de problemas para um grupo-alvo predilecto no mundo, onde Portugal e só ele possa dar cartas melhor que ninguém. Nada contra as exportações, que se exporte tudo que for possível. Porém, isso ajuda mas não chega. Se Portugal continuar com essa estratégia de dispersão do “tudo o que vem à rede é peixe”, fazendo por cima concorrência aos chineses, o país continuará sem poder de atracção suficiente para satisfazer ele só as elevadas necessidades internas artificialmente criadas através dos subsídios da CEE e do endividamento que se seguiu.

“E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”.

Bíblia, Mateus 23:12

A Bíblia tem razão, pois foi exactamente isso que aconteceu na UE nos últimos 30 anos: autoexaltação financiada através de um saque aos sóciosistemas – às custas dos menos favorecidos entre nós e, sobretudo, do terceiro mundo. E enquanto os primeiros membros da UE já estão a sofrer as consequências, os restantes ainda aguardam a sua vez – que chegará de certeza, a não ser que o sistema mude fundamentalmente de comportamento.

Se o país finalmente aplicar a estratégia certa, depois de uma redução forte mas passageira do nível de vida actualmente em curso, poderá recuperar o nível de vida anterior – mas desta vez totalmente por mérito próprio e sem subsídios nem endividamentos exagerados. Se beneficiará do apoio estratégico-imaterial do seu suprasistema União Europeia, que lhe proporciona vento em popa, dependerá da estratégia da própria UE. Se ela não mudar essa estratégia errada,  Portugal terá virar-se sozinho e com vento de frente ... e sairá como a Fénix das cinzas.

Resumindo: o antigo, nobre e sublime lema de Portugal “dar novos mundos ao mundo”, deve ser continuado, ainda que num patamar superior. Dar-lhe a volta e criar um novo desígnio nacional primariamente materialista, não resultará.

A todos os que querem exportar, exportar e exportar, convencidos de que esta é a solução, recomendo a leitura do livro “The Logic Of Failure: Recognizing And Avoiding Error In Complex Situations” do Prof. Doutor Dietrich Dörner que serve para identificar e corrigir paralogismos.

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publicado às 19:00


BRISA DE SETEMBRO

por Adriano Pacheco, em 30.09.11

Setembro doce Setembro
Das águas agarradas à terra
Desse mundo onde sossega
Um vento que já vem de longe
E um sol que a todos nos cega
 
Setembro doce Setembro
Dum Outono que se aproxima
Resvala no meu pensamento
O que era fim do encantamento
Vem pela tarde ao de cima
 
Setembro doce Setembro
Resto dum céu enublado
E no meu canto já sentado
Vejo o mundo que me lembro
 
É um tempo que se vai
Num Outono de mudanças
Outras vestes nos atraem
Nos corpos que se retraem
Novos tempos, velhas mudanças
 
Na vida tudo vai decorrendo
Como sol no céu de Setembro

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publicado às 17:00

O Presidente da Associação Nacional de Farmácias demitiu-se! É um caso verdadeiramente extraordinário um governo conseguir levar à demissão o Cordeiro das farmácias.

O único sector de retalho protegido, preços fixos, abertura de novas farmácias sujeitas a legislação impeditiva, em guerra permanente com todos os governos das quais sempre saiu vencedor encontrou, enfim, quem não tem medo .

E do que se trata?

O governo quer que as margens de lucro sejam decrescentes conforme o preço do medicamento aumente, resultando numa poupança muito significativa para doentes e Estado.

Olhai, olhai, como eu estou preocupado! Liberalizem-nas, porra!

 

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publicado às 15:00


Desenvolvimento e Matemática Social... em 3 linhas

por António Leal Salvado, em 30.09.11

Trabalhadores de países desenvolvidos não têm subsídios de férias nem 13º mês.
Nem precisam deles, porque são bem pagos.
E são bem pagos porque as empresas patronais são pouco oneradas com o emprego.
O investimento estrangeiro 'foge' dos nossos encargos elevados.
E a Troika impôs (e os políticos portugueses aceitaram) uma redução significativa da TSU.
E essa redução beneficiaria também os empresários portugueses (sem irem para a Polónia).
E é preciso conjugar tudo isso com a sustentabilidade financeira da Previdência.

Pode optar-se por juntar estes fatores nos disparates que se têm alvitrado.
Mas

Pode também fazer uma 'Matemática Social'. Qualquer coisa como isto:

  • Em 2012 deixa de haver subsídios de férias e de Natal;
  • O salário mensal de cada trabalhador será de 14/12 do valor de 2011;
  • A TSU passa para 20 + 6 = 26%

Agora, façam todos as vossas contas, se fazem favor.

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publicado às 13:00


Melhor do que dar aulas

por Luis Moreira, em 30.09.11

Dezoito professores ( um dos quais dirigente do BE) ocuparam o ministério da Educação. Segundo eles há erros no mega concurso anual de colocação de professores que todos os anos dá folclore.

Mas porque não se entrega a colocação dos professores às próprias escolas? Os professores candidatam-se à escola(s) que preferem e a escola, segundo os currículos e as necessidades admite. É, claro, que o quadro de professores seria paulatinamente preenchido, com os alunos a terem os mesmos professores num mínimo de x anos; os professores a saberem com antecedência o que fazer à vida durante esses anos e poderem tomar decisões com a família; e as escolas a terem uma equipa de professores que se conhece entre si.

Mas perguntem lá aos sindicatos e aos partidos à esquerda do PS ( e mesmo este nunca fez nada pela autonomia da escola) se querem? Nem pensar! Acabava o folclore e nós entretinhamo-nos com quê?

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publicado às 12:00

De onde eu vivo, à distância de "um pulinho", há um Intermaché em Vila Nogueira, um Lidl em Brejos, uma Staples "no meio de nada", ali perto da Makro, um Minipreço já a caminho da Quinta do Conde onde há um Continente-Modelo  - e respectiva Worten, dois Pingo Doce, um Lidl, um Aldi e mais alguma coisa e um bocadinho mais adiante um Barreiro Retail Planet que é em Coina mas que apropriadamente chamaram de Barreiro (onde no próprio há um Continente - e respectiva Worten - e um Fórum Barreiro) e que tem, além de lojas várias, um Aki e uma Decarhlon, um Jumbo, grandalhão, com a respectiva Box, que tem o mesmo que a Radio Popular que também há, tem, e que faz com que deixe de valer a pena ir ao Jumbo de Setúbal.

Onde há outra vez tudo isto e mais. Outro tanto e mais alguns ali mais ao lado em Sesimbra, mesma distância, 10 minutos de carro.

E pela EN10, passando por ?? retails chego ao Rio Sul ou posso meter ali ao IC32 e tenho o Fórum Montijo ou o Freeport.
E de cada vez que entro na mais pequena "média superfície" de tudo isto penso, onde é que há gente - já nem digo dinheiro - para comprar isto tudo?

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publicado às 10:38


A off-shore da Madeira

por Luis Moreira, em 30.09.11

SINOPSE
-----------

Numa época em que Portugal está mergulhado na maior crise dos últimos cem anos, há uma ilha lusitana onde os piratas são invisíveis, mas o dinheiro desaparece.

Sabia que a PepsiCo, Dell, Swatch, American British Tobacco e muitas outras multinacionais usam o offshore da Madeira para fugir aos impostos?

SUITE 605 é a maior investigação realizada sobre a Zona Franca da Madeira. O autor de Revelações regressa para nos oferecer um cocktail explosivo que conta a história secreta de centenas de empresas que cabem numa sala de 100m2.

Uma pesquisa exaustiva a milhares de páginas de documentos classificados e o acesso a informação confidencial das empresas que nos últimos 17 anos desenvolveram negócios na Zona Franca da Madeira, ajuda-nos a destapar o véu de opacidade e a conhecer o inferno fiscal que deixa 30% da população da Madeira a viver abaixo do limiar da pobreza.

Conheça os sofisticados esquemas contabilísticos para escapar aos impostos sem infringir a lei. Veja com os seus próprios olhos como se praticam crimes ambientais na Rússia usando 351 "barquinhos de papel" que passaram no offshore da Madeira e deixaram o Ministério das Finanças a "ver navios". Saiba tudo sobre o financiamento de partidos políticos envolvendo um processo de mega evasão fiscal em Itália com o epicentro no Funchal. Reconheça a verdadeira identidade dos donos das empresas fantasma que não têm trabalhadores, não produzem riqueza, não pagam impostos, mas apresentam lucros fabulosos. Saiba quem são os super-gestores que administram centenas de empresas.

Nos últimos anos, a Madeira perdeu 900 milhões de euros devido às exportações fictícias que inflacionaram artificialmente o PIB. SUITE 605 é o mapa geo-referenciado da maior "burla legal" que esvaziou os cofres públicos.

Os piratas e terroristas fiscais continuam à solta, mas agora sabemos quem são.

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publicado às 08:00


Musica na Madrugada - MadreDeus - O Pastor

por Luis Moreira, em 30.09.11

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publicado às 01:00


Isaltino Morais detido ao final da tarde

por Rogério Costa Pereira, em 29.09.11
E desde quando é notícia o cão morder o homem?

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publicado às 22:46


Para mais tarde recordar!

por Rogério Costa Pereira, em 29.09.11

Wolfswinkel

Wolfswinkel dá o primeiro golo ao Sporting, no jogo contra a Lazio. Olhando a imagem, assim parada, até parece mentira, mas aquela bola, encostada de calcanhar, foi parar dentro da baliza. Puro acaso? Nada disso (o menino ainda no último jogo tentou uma coisa parecida). Arte pura, isso sim.

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publicado às 22:36


O TGV não vai parir dois tegevezinhos...

por Luis Moreira, em 29.09.11

Do que se trata é que em vez de andarmos a 350 kms/hora sem passageiros - ou então a trazer Madrilenos para as praias da Costa da Caparica - vamos transportar de e para a Europa, em bitola europeia, mercadorias. Tornar mais competitivas as nossas exportações e baixar o custo das importações. 

Vamos servir e remodelar os portos de Aveiro e Sines, apostar nas suas características únicas - são os primeiros portos que os transatlânticos encontram quando vêm da América do Sul, atravessando o canal do Panamá que está a ser alargado para poder deixar passar barcos de maior calado.

Sines é o porto mais ocidental de águas profundas, por aqui pode passar todo o tipo de transporte marítimo.

Optimizar a logística que mais ninguém tem, é o que  os comboios de alta velocidade vão ajudar a fazer.

Deixou de ser um luxo para passar a ser uma estrutura fundamental! E não se perdem fundos europeus nenhuns!

 

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publicado às 20:00


E quando acabar o petróleo?

por Luis Moreira, em 29.09.11
Obras faraónicas que custam tanto ou mais que a educação do povo, um sistema de saúde, um sistema de segurança social, um programa para a inovação. Custam mais que recuperar terrenos e produzir os alimentos básicos; custam mais que ter uma frota de pesca, custam mais que desenvolver projectos de tecnologia de ponta.
Mas é mais fácil e dá milhões...a alguns poucos!

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publicado às 18:00


Mudam preços de referência nos medicamentos

por Luis Moreira, em 29.09.11

A coisa vai, devagarinho, mas vai. Medidas óbvias que nunca foram tomadas antes por falta de vontade política.

Os países que serviam de referência para a fixação do preço dos medicamentos foram substituídos por outros com um PIB parecido com o nosso.

A margem de lucro passa a ser regressiva, quando mais caro é o medicamento mais baixa é a margem de lucro. Isto é o ABC da macacada, também é velho como o mundo, cá é que andamos a fazer de conta que não sabemos.

As taxas moderadoras vão subir para travar o acesso desnecessário às urgências e, serão maiores ou menores conforme o rendimento.

Medidas que são aceites pela generalidade dos estudiosos das políticas da saúde  para aí há vinte anos. Mas mais vale tarde que nunca!

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publicado às 17:00


Ideias para poupar muito dinheiro

por Luis Moreira, em 29.09.11
Os nossos irmãos brasileiros com a sua prodigiosa imaginação contribuem muito para a poupança a que estamos obrigados. Para quê comprar roupa cara se é para despir? 

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publicado às 16:00


Património Imaterial da Humanidade - O Fado

por Rolf Dahmer, em 29.09.11

Eu também acredito, sempre acreditei em Portugal. Por isso espero que para além da presente iniciativa, Portugal mude a sua estratégia. Assim, além da cultura também ficaria salvaguardada a economio e a ecologia. Obviamente num novo perfil de Portugal no mundo, também o FADO seria automaticamente integrado com grande destaque.                                                                                                               

FADO, não é a tal choradeira contínua, é para se entender e gostar, ele tem evoluído porque tem carregado consigo o acompanhamento da História, traduzindo sentimentos, tem raízes na sociedade com seus padecimentos e alegrias. Os intérpretes do Fado, consoante o tempo, têem dado muitas notas novas, e sempre aberto à renovação, e como exemplo, verifiquemos quanta juventude adere a este género musical, respeitando sempre a forma do canto. É um B.I. nacional, é cultura, não envelhece, é patriotismo, é um bom embaixador, aliado a outro importante, que é a guitarra portuguesa e o bom vinho português. Outra vertente do FADO, é o Fado de Coimbra, que maravilhosamente canta o Amor Eu acredito agora em Portugal ! LM "Património Imaterial da Humanidade"- FADO. "Intangible Heritage of Humanity" - FADO. «Patrimoine immatériel de l'humanité" - FADO. E o Brasil também canta o Fado.

 

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publicado às 14:00


O aval quadrado e as ausências do presidente

por António Leal Salvado, em 29.09.11

Não terá sido só para se livrar do anátema de “Senhor Silva”, nem principalmente por isso. Cavaco quis a atenção dos portugueses e preparou uma ‘entrevista’ no momento que achou crucial para dar uma aula sobre o programa do Governo – mais ou menos a sedução dos mercados explicada às criancinhas. Dois dias antes, o até aqui apagado Ministro da Economia brilhara no maior fórum da comunicação social portuguesa (um ‘Prós e Contras’ feito só com ‘prós’) e era preciso consolidar a eficácia dessa primeira ação de sensibilização dos portugueses para o fardo que lhes está reservado.

Mensagem linear de Cavaco, quadrada como os quatro cantos em que se balizou:
1. Motivação (do auditório). Começamos por ‘aquecer’ com a exaltação do que todos já sabem mas gostam sempre de ouvir. Internacionalização da Economia, liberalização da concorrência, captação do investimento externo. Tudo como o Ministro da Economia já tinha anunciado com a revelação de que nos últimos 5 anos do consulado de José Sócrates as empresas portuguesas cresceram na performance exportadora, criativa, qualitária;
2. O essencial (mais que sub-liminar): Apoiar e sustentar as dificuldades da banca, que precisa de pagar ‘aos mercados’ as gorduras (as verdadeiras e maiores gorduras da economia portuguesa) que estoirou em Wall Street. E, atenção, o lema de todos unidos em torno do sucesso da recuperação dos capitais apostados na parte fantasmática do imobiliário e perdidos com o aval dos estados soberanos. Todos unidos – que o povo unido jamais será vencido.
3. O capital (mais que essencial): Continuar os sacrifícios. Prosseguir com a austeridade, com mais e maior austeridade. “Os mercados” ainda não recuperaram todas as gorduras – e onde hão-de ir buscá-las? Ao nosso emagrecimento, o do Povo e sobretudo da classe média, claro! Nem se vê como havia de ser de outra maneira. Sempre assim foi, tem sido e, ficámos bem cientes, será cada vez mais.
4. O despiciendo (no discurso e no tom de união): As famílias, os desempregados, a classe trabalhadora, as pequenas e micro-empresas portuguesas – que são a esmagadora maioria. Ficaram no silêncio e talvez se compreenda: na parte explícita da ‘entrevista’ já ficou bem claro o papel que a estes cabe, nada menos que o fundamental papel do emagrecimento, dos sacrifícios, do esforço de todos unidos à volta do Governo e ao serviço “dos mercados”.
Ficou mais avalizado o Governo. Cavaco avalizou Cavaco. Todo o Cavaco, incluindo o Senhor Silva.
Ficaram mais descansados “os mercados” – que são aqueles que têm financiado os albertos joões deste retângulo à beira-mar plantado e os seus apêndices e os demais parasitas. As ‘gorduras’ que sobram no Estado-Nação transitarão do que resta do Estado Social para a sustentação do difícil momento que atravessam as gorduras que no sector privado geraram as dívidas da nossa crise. As empresas que dão réditos ao Estado irão rapidamente e em força para a propriedade “dos mercados” que rebentaram de colestrol em Wall Street.
E o mais importante: Que estejamos todos unidos em torno do Governo de Cavaco. Unidos no nosso sacrifício, pelo sucesso da governação que tem a espinhosa tarefa de proteger os interesses “dos mercados”.
Ficam, enfim, mais esperançados os que lutam por que a Constituição deixe de ser essa coisa arcaica e idílica que são os direitos, liberdades e garantias do cidadão e se reforme na lei fundamental dos direitos, liberdades e garantias dos mercados.
Falou o Presidente do Conselho de Administração. E ficámos com a nostálgica clarividência de quanto este país precisava, neste momento de profunda crise, de ter um Presidente da República.

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publicado às 12:42


O Crucifixo nas salas de aulas

por Luis Moreira, em 29.09.11

Em França a Cruz é proíbida mas é aceite em Itália.

Joseph Weiler, o principal defensor de ambas as posições recebeu inúmeras felicitações: " Obrigado por defender o crucifixo". Muitos outros vindos da Comunidade Judaica diziam: "Como pode o filho de um Rabi defender o crucifixo?" A todos os que o felicitavam ou condenavam respondeu o mesmo, "não defendi o crucifixo. Defendi o direito da Itália a ser Itália e o direito da França, onde a Cruz é proibida, a ser a França". Ou, seja, a possibilidade de leis diferentes.

Como podemos dizer que a tradição na Grã-Bretanha, na Alemanha, em Malta, na Grécia ou na Dinamarca, é contária aos Direitos Humanos e à Convenção Europeia dos Direitos  Humanos?

O Estado é neutro, em matéria religiosa, quando não permite o crucifixo na parede ? E se o estado quer que o crucifixo esteja na parede é neutro?

De certa forma é querer vincar a importância do Cristianismo na identidade de um país. Ou seja , há algo na identidade de um país que se quer valorizar com a cruz na parede e essa não é uma posição neutral.

Mas também não há uma parede nua que seja neutra, quando o estado como o Francês proíbe a cruz na parede, não está a ser neutro.

Uma coisa é certa: se amanhã houver uma maioria comunista  vamos ter nas paredes a foice e o martelo, ou a fotografia do karl Marx, e podem fazê-lo não há nada na Constituição que o proíba.

Em frança o slogan é : Liberté, egalité, fraternité - um monárquico se vir esse slogan da Revolução Francesa não vai achar que o estado seja neutro.

Numa palavra tudo é permitido pendurar na parede menos o crucifixo!

É isto neutro?

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