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Telecancro

por Rogério Costa Pereira, em 31.05.11

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publicado às 20:43


É irónica, a pergunta, quando devia ser legítima

por Rogério Costa Pereira, em 31.05.11
Costa Neves ou Sócrates? Qual dos dois fará mais pelo Distrito de Castelo Branco?

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publicado às 00:22


Sai mais um...

por Rogério Costa Pereira, em 29.05.11

Paulo Portas

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publicado às 16:14


Passos Coelho in "Isten, áldd meg a magyart"

por Rogério Costa Pereira, em 28.05.11

Quando disse, num post algures lá para baixo, que a tendência seria o PSD aproximar-se da maioria absoluta, não contava que Passos Coelho tivesse lido Maquiavel de trás para frente e em húngaro. A ressurreição, ao quarto dia, da questão do aborto, não lembrava ao diabo e não amealha nem à esquerda nem à direita. Passar um atestado de ignorância aos milhares das Novas Oportunidades foi coisa de aprendiz de aprendiz de feiticeiro – as generalizações dão mau resultado e ainda hoje Passos Coelho ficou sem resposta ao ser interpelado por uma “ignorante”, que lhe agradeceu em nome de toda a turma o epíteto. “Maria, a Ignorante”. Já a questão do concurso das contra-ordenações estradais é algo que mete pena. O homem faria as delícias de Pavlov. Alguém lhe soprou ao ouvido que o trabalho teria sido entregue a um (quase aposto) grande escritório de advogados, e, como pensar dói, vai de perguntar sem saber a resposta. Afinal, tinha havido um só concorrente. E, azar dos azares, era a Católica. Antes de ser advogado, andava para aí na escola primária, aprendi que só se faz uma pergunta arriscada (a queimar) a uma testemunha, quando se tem a certeza que a resposta nos será favorável. Passos e os seus “conselheiros” terão faltado a essa aula. Estariam a picotar ou a colorir formas.

Como o candidato não se cansa de lembrar, faltam (agora) nove dias. A este ritmo, é capaz de se dar o milagre das rosas na versão singular passos-coelhista. Em vez de laranjas…

A impossível e hercúlea tarefa (perder o raio das eleições), Pedro, está cada vez mais ao teu alcance (terá sido uma aposta?). É que, usando um dito de galeria da política portuguesa, estas até o Rato Mickey ganhava.

Imaginem agora o que será ter um Primeiro-ministro assim… Até a Carla Bruni e o agendado rebento (virá com snooze?) farão dele gato-sapato.

Em suma, Passos Coelho está tão preparado para governar como eu para fazer azeite (um gajo pega na uva e depois é só saltar-lhe em cima).

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publicado às 01:42


Custos da interioridade II

por Rogério Costa Pereira, em 27.05.11

Da varanda

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publicado às 20:46


Custos da interioridade

por Rogério Costa Pereira, em 27.05.11

Da varanda

Chegar a casa, beber uma cerveja na varanda e levar com esta Primavera, de Estrela ao fundo. Ainda não paga imposto, felizmente, o qual, por certo, se existisse e levasse em linha de conta a felicidade da passarada que ri e da água que cai no tanque, teria taxa de último escalão. Espécie de imposto sobre as grandes fortunas, à la Bloco de Esquerda.

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publicado às 20:37


Chapéus há muitos (a colecção aumenta)

por Rogério Costa Pereira, em 26.05.11

chapéus há muitos

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publicado às 13:24


Volta a crescer?

por Rogério Costa Pereira, em 24.05.11

Ao ler algumas postas de pescada que proliferam por essa blogosfera neste período de campanha eleitoral, questiono-me se o cérebro humano será como o rabo das lagartixas.

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publicado às 15:21

chapéus há muitos

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publicado às 11:45


Ponto de Viragem

por Rogério Costa Pereira, em 23.05.11

A verdade, nua e crua, é que o debate de sexta-feira foi mesmo decisivo, como é confirmado pela sondagem de hoje da Intercampus, que dá quase 40% ao PSD. A partir daqui, a tendência vai ser mesmo essa, o PS a estabilizar nos 33%-35%, e o PSD a aproximar-se perigosamente da maioria absoluta. O PS entrou nesta campanha sem perceber que tinha de mudar de vida, como bem demonstram os imigrantes no comício de Beja e a história mal explicada das nomeações com a publicação congelada até ao dia das eleições. O resultado está à vista. Dito isto, espero agora duas coisas destas eleições: que Portas consiga evitar a maioria absoluta do PSD (depois logo se vê o resultado da subsequente nova AD) e, o que mais gozo me dará, que o Bloco seja varrido e volte ao lugar de onde nunca devia ter saído.

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publicado às 21:21


A propósito da questão da produtividade

por Rogério Costa Pereira, em 23.05.11
Seria deveras interessante se todos começássemos a cumprir os horários. Se algo começa às 14 horas, repitam comigo, se algo começa as 14 horas não começa às 14.30. Este atraso crónico é um verdadeiro cancro e explica em grande parte os baixos níveis de produtividade do país.

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publicado às 15:01


O comentário do Professor

por Rogério Costa Pereira, em 22.05.11

O Professor
O relato que Marcelo Rebelo de Sousa fez do debate entre Passos Coelho e Sócrates foi dos melhores momentos televisivos dos últimos tempos. Absolutamente impagável. Embalado pelas metáforas e pelo ritmo da musiquinha do meu ilustre Professor, dei por mim feito menino, de olhos esbugalhados, como que a ouvir estórias de antanho. Grande forma.

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publicado às 21:49

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publicado às 03:06

parte I  

parte II 

Diseur: Mário Viegas

 

Basta pum basta!!!

Uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d'indigentes, d'indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero!

Abaixo a geração!

Morra o Dantas, morra! Pim!

Uma geração com um Dantas a cavalo é um burro impotente!

Uma geração com um Dantas ao leme é uma canoa em seco!

O Dantas é um cigano!

O Dantas é meio cigano!

O Dantas saberá gramática, saberá sintaxe, saberá medicina, saberá fazer ceias pra cardeais, saberá tudo menos escrever que é a única coisa que ele faz!

O Dantas pesca tanto de poesia que até faz sonetos com ligas de duquesas!

O Dantas é um habilidoso!

O Dantas veste-se mal!

O Dantas usa ceroulas de malha!

O Dantas especula e inocula os concubinos!

O Dantas é Dantas!

O Dantas é Júlio!

Morra o Dantas, morra! Pim!

O Dantas fez uma soror Mariana que tanto o podia ser como a soror Inês ou a Inês de Castro, ou a Leonor Teles, ou o Mestre d'Avis, ou a Dona Constança, ou a Nau Catrineta, ou a Maria Rapaz!

E o Dantas teve claque! E o Dantas teve palmas! E o Dantas agradeceu!

O Dantas é um ciganão!

Não é preciso ir pró Rossio pra se ser pantomineiro, basta ser-se pantomineiro!

Não é preciso disfarçar-se pra se ser salteador, basta escrever como o Dantas! Basta não ter escrúpulos nem morais, nem artísticos, nem humanos! Basta andar com as modas, com as políticas e com as opiniões! Basta usar o tal sorrisinho, basta ser muito delicado, e usar coco e olhos meigos! Basta ser Judas! Basta ser Dantas!

Morra o Dantas, morra! Pim!

O Dantas nasceu para provar que nem todos os que escrevem sabem escrever!

O Dantas é um autómato que deita pra fora o que a gente já sabe o que vai sair... Mas é preciso deitar dinheiro!

O Dantas é um soneto dele-próprio!

O Dantas em génio nem chega a pólvora seca e em talento é pim-pam-pum.

O Dantas nu é horroroso!

O Dantas cheira mal da boca!

Morra o Dantas, morra! Pim!

O Dantas é o escárnio da consciência!

Se o Dantas é português eu quero ser espanhol!

O Dantas é a vergonha da intelectualidade portuguesa!

O Dantas é a meta da decadência mental!

E ainda há quem não core quando diz admirar o Dantas!

E ainda há quem lhe estenda a mão!

E quem lhe lave a roupa!

E quem tenha dó do Dantas!

E ainda há quem duvide que o Dantas não vale nada, e que não sabe nada, e que nem é inteligente, nem decente, nem zero!

Vocês não sabem quem é a soror Mariana do Dantas? Eu vou-lhes contar:

A princípio, por cartazes, entrevistas e outras preparações com as quais nada temos que ver, pensei tratar-se de soror Mariana Alcoforado a pseudo autora daquelas cartas francesas que dois ilustres senhores desta terra não descansaram enquanto não estragaram pra português, quando subiu o pano também não fui capaz de distinguir porque era noite muito escura e só depois de meio acto é que descobri que era de madrugada porque o bispo de Beja disse que tinha estado à espera do nascer do Sol!

A Mariana vem descendo uma escada estreitíssima mas não vem só, traz também o Chamilly que eu não cheguei a ver, ouvindo apenas uma voz muito conhecida aqui na Brasileira do Chiado. Pouco depois o bispo de Beja é que me disse que ele trazia calções vermelhos.

A Mariana e o Chamilly estão sozinhos em cena, e às escuras, dando a entender perfeitamente que fizeram indecências no quarto. Depois o Chamilly, completamente satisfeito, despede-se e salta pela janela com grande mágoa da freira lacrimosa. E ainda hoje os turistas têm ocasião de observar as grades arrombadas da janela do quinto andar do Convento da Conceição de Beja na Rua do Touro, por onde se diz que fugiu o célebre capitão de cavalos em Paris e dentista em Lisboa.

A Mariana que é histérica começa a chorar desatinadamente nos braços da sua confidente e excelente pau de cabeleira soror Inês.

Vêm descendo pla dita estreitíssima escada, várias Marianas, todas iguais e de candeias acesas, menos uma que usa óculos e bengala e ainda toda curvada prá frente o que quer dizer que é abadessa.

E seria até uma excelente personificação das bruxas de Goya se quando falasse não tivesse aquela voz tão fresca e maviosa da Tia Felicidade da vizinha do lado. E reparando nos dois vultos interroga espaçadamente com cadência, austeridade e imensa falta de corda... Quem está aí?... E de candeias apagadas?

- Foi o vento, dizem as pobres inocentes varadas de terror... E a abadessa que só é velha nos óculos, na bengala e em andar curvada prá frente manda tocar a sineta que é um dó d'alma o ouvi-la assim tão debilitada. Vão todas pró coro, mas eis que, de repente, batem no portão sem se anunciar nem limpar-se da poeira, sobe a escada e entra plo salão um bispo de Beja que quando era novo fez brejeirices com a menina do chocolate.

Agora completamente emendado revela à abadessa que sabe por cartas que há homens que vão às mulheres do convento e que ainda há pouco vira um de cavalos a saltar pla janela. A abadessa diz que efectivamente já há tempos que vinha dando pela falta de galinhas e tão inocentinha, coitada, que naqueles oitenta anos ainda não teve tempo pra descobrir a razão da humanidade estar dividida em homens e mulheres. Depois de sérios embaraços do bispo é que ela deu com o atrevimento e mandou chamar as duas freiras de há pouco com as candeias apagadas. Nesta altura esta peça policial toma uma pedaço d'interesse porque o bispo ora parece um polícia de investigação disfarçado em bispo, ora um bispo com a falta de delicadeza de um polícia d'investigação, e tão perspicaz que descobre em menos de meio minuto o que o público já está farto de saber - que a Mariana dormiu com o Noel. O pior é que a Mariana foi à serra com as indiscrições do bispo e desata a berrar, a berrar como quem se estava marimbando pra tudo aquilo. Esteve mesmo muito perto de se estrear com um par de murros na coroa do bispo no que se mostrou de um atrevimento, de uma insolência e de uma decisão refilona que excedeu todas as expectativas.

Ouve-se uma corneta tocar uma marcha de clarins e Mariana sentindo nas patas dos cavalos toda a alma do seu preferido foi qual pardalito engaiolado a correr até às grades da janela gritar desalmadamente plo seu Noel. Grita, assobia e rodopia e pia e rasga-se e magoa-se e cai de costas com um acidente, do que já previamente tinha avisado o público e o pano cai e o espectador também cai da paciência abaixo e desata numa destas pateadas tão enormes e tão monumentais que todos os jornais de Lisboa no dia seguinte foram unânimes naquele êxito teatral do Dantas.

A única consolação que os espectadores decentes tiveram foi a certeza de que aquilo não era a soror Mariana Alcoforado mas sim uma merdariana-aldantascufurado que tinha cheliques e exageros sexuais.

Continue o senhor Dantas a escrever assim que há-de ganhar muito com o Alcufurado e há-de ver que ainda apanha uma estátua de prata por um ourives do Porto, e uma exposição das maquetes pró seu monumento erecto por subscrição nacional do "Século" a favor dos feridos da guerra, e a Praça de Camões mudada em Praça Dr. Júlio Dantas, e com festas da cidade plos aniversários, e sabonetes em conta "Júlio Dantas" e pasta Dantas prós dentes, e graxa Dantas prás botas e Niveína Dantas, e comprimidos Dantas, e autoclismos Dantas e Dantas, Dantas, Dantas, Dantas... E limonadas Dantas- Magnésia.

E fique sabendo o Dantas que se um dia houver justiça em Portugal todo o mundo saberá que o autor de Os Lusíadas é o Dantas que num rasgo memorável de modéstia só consentiu a glória do seu pseudónimo Camões.

E fique sabendo o Dantas que se todos fossem como eu, haveria tais munições de manguitos que levariam dois séculos a gastar.

Mas julgais que nisto se resume literatura portuguesa? Não Mil vezes não!

Temos, além disto o Chianca que já fez rimas prá Aljubarrota que deixou de ser a derrota dos Castelhanos pra ser a derrota do Chianca.

E as pinoquices de Vasco Mendonça Alves passadas no tempo da avózinha! E as infelicidades de Ramada Curto! E o talento insólito de Urbano Rodrigues! E as gaitadas do Brun! E as traduções só pra homem do ilustríssimos excelentíssimo senhor Mello Barreto! E o frei Matta Nunes Moxo! E a Inês Sifilítica do Faustino! E as imbecelidades do Sousa Costa! E mais pedantices do Dantas! E Alberto Sousa, o Dantas do desenho! E os jornalistas do Século e da Capital e do Notícias e do Paiz e do Dia e da Nação e da República e da Lucta e de todos, todos os jornais! E os actores de todos os teatros! E todos os pintores das Belas-Artes e todos os artistas de Portugal que eu não gosto. E os da Águia do Porto e os palermas de Coimbra! E a estupidez do Oldemiro César e o Dr. José de Figueiredo Amante do Museu e ah oh os Sousa Pinto hu hi e os burros de cacilhas e os menos do Alfredo Guisado! E (o) raquítico Albino Forjaz de Sampaio, crítico da Lucta a quem Fialho com imensa piada intrujou de que tinha talento! E todos os que são políticos e artistas! E as exposições anuais das Belas-Arte(s)! E todas as maquetas do Marquês de Pombal! E as de Camões em Paris; e os Vaz, os Estrela, os Lacerda, os Lucena, os Rosa, os Costa, os Almeida, os Camacho, os Cunha, os Carneiro, os Barros, os Silva, os Gomes, os velhos, os idiotas, os arranjistas, os impotentes, os celerados, os vendidos, os imbecis, os párias, os ascetas, os Lopes, os Peixotos, os Motta, os Godinho, os Teixeira, os Câmara, os diabo que os leve, os Constantino, os Tertuliano, os Grave, os Mântua, os Bahia, os Mendonça, os Brazão, os Matos, os Alves, os Albuquerques, os Sousas e todos os Dantas que houver por aí!!!!!!!!!

E as convicções urgentes do homem Cristo Pai e as convicções catitas do homem Cristo Filho!...

E os concertos do Blanch! E as estátuas ao leme, ao Eça e ao despertar e a tudo! E tudo o que seja arte em Portugal! E tudo! Tudo por causa do Dantas!

Morra o Dantas, morra! Pim!

Portugal que com todos estes senhores conseguiu a classificação do país mas atrasado da Europa e de todo o Mundo! O país mais selvagem de todas as Áfricas! O exílio dos degredados e dos indiferentes! A África reclusa dos europeus! O entulho das desvantagens e dos sobejos! Portugal inteiro há-de abrir os olhos um dia - se é que a sua cegueira não é incurável e então gritará comigo, a meu lado, a necessidade que Portugal tem de ser qualquer coisa de asseado!

Morra o Dantas, morra! Pim!

José de Almada Negreiros
Poeta d'Orpheu
Futurista e Tudo

1915

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publicado às 02:47


Contos hieroglíficos

por Rogério Costa Pereira, em 22.05.11

horace walpole

Ao ler esta pequena maravilha, de Horace Walpole, jovem escritor inglês de 294 anos, constato que escrever pode fazer-se sem transpirar. Em contos de 4 páginas, Walpole consegue, no seu rascunhar indolor e ligeiro, fazer-me, a mim que tenho menos 255 anos, sentir um velho cronista do restelo. Para quem não conhece, e para que o vício pegue de estaca, aconselho o conto 6, "uma verdadeira história de amor". Escrito em 1785, consegue ser "demasiado" moderno em 2011. Um verdadeiro murro nas trombas. Serendipty.

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publicado às 01:42


Pimba!, mais um ano de "divergências funcionais"...

por Rogério Costa Pereira, em 22.05.11

«Luís Duque pondera apresentar a demissão do cargo de administrador executivo da Sporting, SAD, devido a divergências funcionais na gestão do futebol do Sporting.
Aguardam-se para breve reuniões ao mais alto nível que clarifiquem em definitivo a situação de Luís Duque.
Nesta fase de preparação da nova temporada, a eventual saída do administrador executivo constituirá um rude golpe na estabilidade do clube, já que Duque foi o rosto da candidatura de Godinho Lopes para o futebol profissional.» [A Bola]

Esta treta tem a ver com o Domingos, aposto. Em que raio de botão é que se mexe para um gajo deixar de se chatear com estas tretas?

PS - À margem, mas a propósito, em que clube é que este vai singrar, ser selecionado and so on and so on...

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publicado às 00:15


Chocados com a Merkel? "Think again"…

por Rogério Costa Pereira, em 21.05.11

Por Camilo Lourenço, Jornal de Negócios

Angela Merkel defendeu ontem a redução do tempo de férias (20 dias) e o aumento da idade de reforma nos países da periferia. A proposta vai chocar os países do sul, particularmente Portugal, muito ciosos dos "direitos adquiridos". Mas antes de começarmos a berrar, separemos o essencial do acessório. O acessório é acreditar que a sugestão é para descartar: Frau Merkel tem à perna um eleitorado que não quer pagar os bailouts do Sul e precisa de mostrar serviço. É um erro porque a senhora tem razão na questão de fundo: os países do sul têm um problema de produtividade e um cada vez maior problema de sustentabilidade do modelo de pensões. Vamos à primeira: nós trabalhamos, por ano, mais horas do que alemães, franceses e até espanhóis. Porquê? Porque somos pouco produtivos. Ou seja, fazemos mais horas para compensar o que não conseguimos produzir no mesmo tempo de alemães, franceses e espanhóis. Agora a segunda: precisamos de mexer nas reformas? Mas Portugal foi dos primeiros países, neste século, a alterar a fórmula de cálculo das reformas: à medida em que aumenta a esperança de vida, quem quiser a pensão completa só tem de… trabalhar mais meses depois dos 65 anos. Em que ficamos? A questão da produtividade resolve-se: ou aprendemos a fazer o mesmo que os outros, no mesmo tempo; ou trabalhamos mais horas. Simples! A questão das pensões parece mais complexa mas não é: a reforma de 2007 foi na direcção certa mas não deve chegar para manter o sistema em equilíbrio até 2035. Desde logo porque a economia está a crescer bem abaixo do que se previa. Aqui chegados deixo-lhe pergunta: então, ainda quer insultar a senhora?

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publicado às 13:23


Sem comentários

por Rogério Costa Pereira, em 21.05.11

Tendo em conta que não tenho disponibilidade para moderar comentários, e que basta um qualquer anormal (assim de repente, lembro-me de um ser sem vida própria, que mais não faz do que tentar por aqui um arremedo de existência) para me impedir de os deixar sem moderação, peço imensa desculpa à gente de bem, mas doravante, e até que eu mude de opinião (o que pode ocorrer já para a semana), este blogue deixa de ter comentários. Seja como for, a maior parte das reacções ao que venho escrevendo têm ocorrido no facebook, pelo que, e para além do correio electrónico disponível, será essa a forma de comunicação privilegiada. A verdade é que mais de 90% dos posts deste blogue são feitos via telemóvel ­− e se fazer um post por essa via demora o que demora, moderar comentários ou apagar comentários idiotas demora bastante mais. Bem sei, paga o justo pelo pecador, mas neste momento a minha disponibilidade não dá para mais, sendo certo que quem interessa ou está no meu facebook ou tem o meu mail (e o da pegada está ali ao lado).

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publicado às 00:50


Domingos imPaciência

por Rogério Costa Pereira, em 21.05.11

Confirmem o homem de uma vez, caramba. Este tipo de braço-de-ferro com a CMVM já deu maus resultados. 30 de Junho?, querem ver que tenho de chamar aquele candidato que o Inácio apoiava, cujo nome (juro!) não me ocorre agora? 

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publicado às 00:02


O Debate III

por Rogério Costa Pereira, em 20.05.11

Portas foi o grande vencedor. 15% a caminho. A verdade é esta, Portas tem o papel mais fácil de todos. De esguelha, com palavras fáceis mas claras (a demagogia tem disto), consegue explicar-se melhor que Passos Coelho, que ainda hoje tentou dizer o mesmo que Portas a propósito da moratória nos contratos a prazo, mas ninguém entendeu.

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publicado às 22:45

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