Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




tresmalhados

por Rogério Costa Pereira, em 30.04.10

 

Exercício umbiguista: clique na imagem (não é obrigatório) para aceder a meia-dúzia de coisas que, por aqui e por ali, fui publicando.

 

(também neste arquivo de coisas)

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

publicado às 23:43

«Se Zeinal foi "o pai", eu fui a "pílula do dia seguinte"» (Henrique Granadeiro)


*já se parava com esta palhaçada, não?

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:55


OntÉm, hÓje e Àmanhã

por Rogério Costa Pereira, em 30.04.10

Am I right or am I right?, "Maria Joao Cancio-Marques" e António Nogueira Leite?

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:21

Já ecrevi sobre a falsa questão da revisão constitucional. Vem pelas mãos de Passos Coelho. Apresenta-a como um desígnio nacional, urgente, para já, antes mesmo das eleições presidenciais. Devagarinho, mesmo sem mencionarem a expressão "revisão constitucional", surgem vozes a montar um coro em torno do líder, como a voz de Maria José Nogueira Pinto, que, a propósito do 25 de Abril e da democracia, acaba o seu artigo de opinião assim: "Um sistema político que parece ignorar que o mundo mudou e o nosso destino também. Uma Constituição que mantém a matriz de 76, que consagrou uma circunstância histórica e a blindou; leis eleitorais ineficazes e um estatuto da oposição deficiente; a relutância em discutir em sede própria os poderes do Presidente da República ou o nosso modelo parlamentar.


É tudo isto somado que explica, também, o nosso atraso. Comemorar o "25 de Abril" devia ser a catarse e a síntese de 36 anos de história colectiva. Expurgar atavismos inúteis, corrigir erros antigos e congregar os portugueses em torno do que pode ser, ainda, a herança comum: um país que se possa amar, um desenvolvimento centrado na dignidade das pessoas, uma coesão social assumida por todos e um Estado no seu lugar."


Estas ideias repetem as de Passos Coelho. São um ataque velado exactamente àquilo que devia ser pacífico e nunca arma de arremesso político, isto é, a lei fundamental do Estado, que, como referi há tempos à rádio clube e, também, como Reis Novais explicou na SIC NOT, nada tem que ver com os "muros" que o PSD diz encontrar às suas propostas.


O que Maria José Nogueira Pinto afirma é uma aberração A Constituição não mantém, em nada, a matriz de 76. Só no início se podia falar de uma constituição dirigente, para usar as palavras de Gomes Canotilho. Com as revisões de 1982 e de 1989, isso desapareceu. Nem vale a pena falar da realidade da entrada de Portugal na União Europeia.


A Constituição que temos é idêntica às constituições do nosso espaço cultural. Consagra um Estado Social e basicamente pode ver-se nela inscritos os direitos fundamentais, a organização do poder político, a separação de poderes e a sua garantia. Nada, mas nada do que o PSD se propõe a fazer, que na verdade ainda é um pouco vago, é impedido pela Constituição. O texto que temos dá liberdade para cada força política que chega democraticamente ao poder decidir se quer mais ou menos Estado e por aí fora.


A Constituição é uma referência de unidade dos portugueses. Usá-la como arma política, à pressa, com as forças políticas a combaterem no terreno uma eleição presidencial é desastroso.


Uma revisão pode e deve ser feita, sim. Mas não pelos motivos invocados por Pedro Passos Coelho ou agora por Maria José Nogueira Pinto. Há sempre qualquer coisa a melhorar. Desde logo a questão da estabilidade do poder em caso de governos de minoria, introduzindo, por exemplo, a figura da moção de censura construtiva. Já escrevi sobre isso. A instabilidade governativa é inimiga de medidas estruturais, impopulares, inimiga da economia, etc. Mas disso ninguém fala, como bem explicou Reis Novais.


Preferem mitificar a Constituição, como se nela residissem os entraves a propostas sociais, económicas ou eleitorais. E sendo certo que a aprovação de cada alteração carece de 2/3 do Deputados, por quê lançar esta balbúrdia? É que, na verdade, basta os Deputados do PSD apresentarem um projecto de revisão para obrigatoriamente estar o processo iniciado e todos os outros terem de ser apresentados num prazo curtíssimo. Isto é maneira de rever seriamente o estatuto do Estado e da sociedade? Quando havia um acordo implícito de deixar o processo para depois das eleições presidenciais? Quais serão as propostas por arrasto dos outros partidos? Serão, como sugere Reis Novais, à conta do episódio do Estatuto dos Açores, uma alteração das autonomias? É sempre assim, não é? Querem ver que ainda acabam com o Representante da República que actualmente assina os decretos legislativos regionais, veta-os e requer a fiscalização preventiva? E depois? O vazio? Ou passará a ser o PRa ter essas funções? Já imaginaram, recordando o "drama estatuto dos Açores", quantos dramas políticos teríamos pela frente? Nao tenham calma, não..


Este desígnio de Passos Coelho seguido de vozes zangadas com um texto que era pacífico, que era um dos poucos referenciais de unidade dos portugueses, é um péssimo serviço ao país e vai-nos sair caro.


O único resquício revolucionário que a Constituição tem, para recorrente irritação do CDS, é o preâmbulo. Só que este não tem valor normativo. É simbólico. Não faz mal a ninguém.


Maria José Nogueira Pinto pode empenhar-se no que afirma no seu parágrafo sem mudar a Constituição. Pode mesmo amar o país.


 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:16


Um Funeral à Chuva

por Rogério Costa Pereira, em 30.04.10









«Uma longa-metragem com actores profissionais da televisão e cinema "que podia custar um milhão de euros", foi feita sem dinheiro: "todos participaram sem receber e agora são donos de uma parte da fita", contou à Agência Lusa o realizador Telmo Martins."Um Funeral à Chuva"  foi gravado na Covilhã em Setembro e Outubro e conta a história de sete amigos, antigos estudantes da Universidade da Beira Interior [que, após 10 anos, se reencontram para o funeral de um dos seus amigos]. "Este filme nasceu com muita paixão de todos os que participam", que sem apoios financeiros decidiram mesmo assim encontrar uma solução para filmar. "Acreditamos muito na história e já estávamos demasiado entusiasmados. Faltavam apoios financeiros, mas não aguentávamos ficar com projecto na gaveta", descreveu. A partir do projecto da Lobby Productions, de que Telmo Martins é um dos fundadores, formou-se um grupo de actores, técnicos e empresas "que investiram com trabalho e equipamento". "Um Funeral à Chuva" conta nos principais papéis com os actores Alexandre Silva, Hugo Tavares, Pedro Diogo, Pedro Gorgia, João Ventura, Luís Dias, Sandra Santos e Sílvia Almeida.» [DN] "Um Funeral à Chuva" estreia a 3 de Junho.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:52


Lapsos

por Rogério Costa Pereira, em 30.04.10

Ouvi hoje de manhã, na Rádio Clube, que, segundo uma sondagem efectuada pela Marktest para o Diário Económico, o PSD recolhe 39,8% e o PS recolhe 34% das preferências. Julgo que terá sido por lapso que a rádio em questão não referiu que a sondagem foi também efectuada para a TSF. E tenho a certeza que esse lapso nada terá a ver com o facto da TSF ser uma rádio. O jornalismo faz-se assim.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:22

.. mas penso que tenho tudo a ver com com estas despesas. O Estado laico paga um serviço de 24 peças de porcelana para seis pessoas - num total de cerca de 100 peças, todas "bordadas" a tinta de ouro - para a viagem de regresso de Bento XVI, não sei se através da TAP, para usar no serviço de bordo. 


É isso que eu, contribuinte, vou pagar?


Se não percebi bem, agradeço que alguém me explique.


 


 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:02


O feio-bonito

por Rogério Costa Pereira, em 28.04.10
O que acabou de acontecer em Barcelona foi uma espécie de jogo de ténis a solo contra um muro. Um mouro, um mourinho. Um jogo feio, muito feio, o de Mourinho, mas tão tão bonito. E aquele toque de crueldade, aquele golo que Mourinho autorizou à melhor equipa do mundo...Magnífico.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 22:00

Pronto, Senhor Presidente

por Isabel Moreira, em 28.04.10

Diz que disse, desmentidos, veta, não veta, o Acórdão nº 121/2010 do TC, que não se pronuncia pela inconstitucionalidade da lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, foi publicado hoje, com algum atraso.


Diz que que disse que o Senhor Presidente ainda (???) não sabe o vai fazer.


Agora, formalmente, pode começar a pensar nisso pela primeira vez durante 20 dias. Vetar politicamente sabendo a priori que será derrotado na AR ou promulgar a lei.


Aguardemos.



 


Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:08


Coisas que me irritam

por Rogério Costa Pereira, em 27.04.10

Telefonemas de trabalho que podiam durar 15 segundos e demoram 15  minutos.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:45

Direito ao silêncio, mesmo que nos irrite muito

por Isabel Moreira, em 26.04.10

Não é verdade, Daniel. Goste-se ou não se goste da pessoa em causa, tenha-se ou não se tenha mil e uma desconfianças sobre a mesma, o Estado de direito é assim.


Rui Pedro Soares tem o direito a manter-se calado. Num processo em que seja arguido, não responde, se não quiser, não diz nada que considere que possa ser-lhe prejudicial. É mesmo uma das garantias que lhe assiste. O arguido, na produção de prova, tem o direito a prestar declarações - e não o dever - sem que o seu silêncio possa desfavorecê-lo (artigo 343º do CPP).  


O Daniel acha que uma CI, "com poderes judiciais" obriga Rui Pedro Soares a responder a tudo o que lhe é perguntado. Ele, que é arguido num processo. Basta um argumento de maioria de razão. E ainda fala em (crime?) flagrante de desobediência qualificada a uma CI com poderes judiciais, imagine-se.


Há muitos crimes que têm no seu tipo a palavra "desobediência". Este foi inventado pelo Daniel.


Como cidadão, o Daniel pode tirar as conclusões que quiser. Eu também. Mas o tempo da funcionalização do direito à política já passou.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 20:26


Do relato

por Rogério Costa Pereira, em 26.04.10

Estou tão curioso para saber quais serão as conclusões do relator da Comissão de Inquérito. É que o homem é mesmo um bloco de gelo, não se consegue dali arrancar o menor indício de inclinação. Nem uma palavra, nem um esgar, nem um piscar de olhos. Limpinho. Por exemplo, agora nestas brilhantes alegações com que nos está a brindar: nada. Resta-nos esperar, portanto.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:53


Um tormento, vos digo

por Rogério Costa Pereira, em 26.04.10

Manuela Ferreira Leite viu-se à nora para responder às perguntas do Pacheco Pereira.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:38

A propósito deste post ,de quem tanto apregoa por provas, por um respeito absoluto pelo Estado de direito, pela defesa da legalidade, mas que aqui não resistiu às apetitosas suspeitas sobre advogados, julgados de coisa alguma, eis a parte final de uma sentença que representa alguns dos valores que a democracia conquistou:




Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:41

Nasci em 1976. Hoje é um daqueles raros dias em que tenho pena de não ser mais velha. Obrigada a quem fez por eu nascer em democracia.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:54


#3 Monsanto

por Rogério Costa Pereira, em 24.04.10


Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 22:29


Do chá

por Rogério Costa Pereira, em 23.04.10

No tempo em que as galinhas tinham dentes, sempre que nos referíamos a um facto inicialmente relatado noutro blogue, tínhamos o hábito (há quem lhe chame cortesia) de linkar esse blogue. Por exemplo, se agora me quisesse referir ao Arrastão, fazia assim: Arrastão (estão a ver a palavra a vermelho? Se carregarem, vão lá parar, ao Arrastão). Caso tivéssemos de citar vinte vezes o dito blogue, ainda que no mesmo post, fazíamos vinte ligações. Assim: Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão, Arrastão. Isto, com outras palavras pelo meio, claro, mas não faltava o link. Arrastão. Era uma coisa simpática. Arrastão.




EXTRA! EXTRA!


Blogue em destaque: Arrastão.



Clique na imagem para ler o Arrastão. Ou então aqui, outra forma de aceder ao Arrastão (a diferença não é despicienda: em carregando na imagem, sai da jugular (sem link) e pode ler o Arrastão nesta mesma janela).

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 22:08

Leio e não acredito. O Jairo Entrecosto entende que o inocente Paulo Otero caiu numa "armadilha" - o que pressupõe que ele não sabia o que estava a fazer -  e que uma aluna, imagino que para o autor do texto, uma igual, em termos de relações de poderes, não teve coragem alguma em denunciar este teste, até porque, imagine-se, é filha de Luís Grave Rodrigues, o que a protege muito, porque toda a gente sabe que o advogado manda no país.


Depois de passar um atestado de menoridade intelectual a Paulo Otero, que, coitado, caiu numa armadilha e está a ser perseguido por mim, pela Fernanda Câncio, pelos Gays lovers todos do país, explica que a coragem foi do professor, pois, "numa pré-ditadura gayzista, teve a ousadia de propor aos seus alunos que argumentassem sobre a constitucionalidade de um hipotético e fictício alargamento do conceito de casamento civil".


Impressiona ver a mentira assim preto no branco.


Paulo Otero fez isto, como já expliquei. É pena que o Senhor Jairo não saiba ler. Paulo Otero fez "decorrer" de uma lei real, numa clara deriva ideológica, o casamento entre pessoas e animais e entre animais, ou seja, equiparando as possibilidades, e obrigando os alunos a responderem a uma pergunta impossível, para, precisamente, provar o seu ponto (entendeu, ou quer um desenho?) Não é possível responder à pergunta a) do teste, o que é uma afirmação ideológica velada. Nada de mal haveria em questionar os alunos sobre a constitucionalidade e a inconstitucionalidade do CPMS. Nada.


Depois o Senhor Jairo divaga, para além da filiação da aluna, sobre o facto de eu ter dado um parecer pro bono e sobre o facto de eu defender a constitucionalidade do CPMS. Assim, sem mais discussão, escreve, como se eu fosse uma ditadora. Eu, o Professor Pamplona Côrte-Real, o Dr. Luis Duarte D'Almeida, O Dr. Pedro Múrias, vários juízes do TC, vários Tribunais de outros Estados. E?


E o Professor Paulo Otero? Não defende que o CPMS é inconstitucional e pronto? Assim. Sem mais discussão? E que a IVG é inconstitucional excepto em caso de perigo de vida para a mãe? Assim, sem mais discussão e pronto?


Está o Senhor Jairo a ver? Queria chamar-me de ditadora e enfiou a carapuça também ao Professor Paulo Otero. Mas agora já está. Chato, não é?


Depois vem, triunfante, recordar que eu já declarei que defendia a minha posição nas aulas e nos colóquios antes de ter microfones. E? O que tem isso a ver com doutrinação? Se os alunos, num debate aberto sobre o que quer que fosse perguntassem a minha opinião, dava-a. Até porque, nestes temas, sempre a saberiam dos colóquios. Mas nunca faria um teste como este. E seria a primeira a fomentar, por exemplo num teste, que os alunos defendessem os prós e os contras de um tema real, sem disparates enviesados, independentemente da minha posição pessoal.


Sempre apresentei aos alunos todos os pontos de vista e fiz de "advogada do diabo" as vezes que foram necessárias. Para informação do Senhor Jairo, se o descansa, tenho entre os meus melhores alunos homens e mulheres com convicções opostas às minhas.


Fique o Senhor Jairo sabendo também que sei um pouco mais do que ele acerca do ambiente da FDL.


Não é fácil, nada fácil, ali, naquela casa, ser um rosto conotado com a defesa do CPMS. Ser contra o CPMS na FDL é um bom requisito.


Sei do que falo, se me permite a autoridade na matéria.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:19


Sai um tribunal plenário para a mesa do canto

por Rogério Costa Pereira, em 23.04.10

«O advogado Ricardo Sá Fernandes afirmou ontem, a propósito do caso de tentativa de corrupção do vereador da Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, que a absolvição do empresário Domingos Névoa é um sinal de que "não vale a pena combater a corrupção" e reiterou que há sectores da magistratura "complacentes com a corrupção". Em reacção a estas declarações o Presidente do Sindicato da Associação de Juízes Portugueses, o desembargador António Martins, veio hoje dizer que o Estado deveria equacionar a extinção da Ordem dos Advogados. "O que temos aqui, além das ofensas aos juízes, em concreto, uma outra coisa que é o desafio da autoridade do estado e, consequentemente, o Estado tem que equacionar uma questão que é o de extinguir a Ordem dos Advogados porque a Ordem não consegue fazer a auto-regulação das regras éticas e deontológicas dos advogados e criar um órgão que consiga estabelecer sanções para as violações deontológicas dos advogados", disse António Martins.» (RTP)


 


António Martins entende que a extinção da Ordem dos Advogados deve ser equacionada porque "não consegue fazer a auto-regulação das regras éticas e deontológicas dos advogados". Nada impedia António Martins de, sentindo-se lesado — ou aos interesses que representa —, ter apresentado uma queixa disciplinar junto do Conselho de Deontologia (da Ordem dos Advogados) competente para o efeito. E depois, serenamente, aguardar a decisão, algo que como juiz saberá fazer, pacientemente e sem alarido (como estas coisas da justiça impõem).


António Martins, porém, achou melhor avançar logo à cabeça com a proposta de substituição da Ordem dos Advogados por "um órgão que consiga estabelecer sanções para as violações deontológicas dos advogados". Tenho muita pena, ao nível do lamento, que António Martins não tenha esmiuçado a sua proposta, avançando desde logo com uma solução para a constituição desse órgão a criar. Não duvido, no entanto, integrando a lacuna que só a falta de tempo poderá justificar, que um qualquer trio de juízes faria bem o papel do órgão que António Martins tem na cabeça. Até podiam chamar, ao tal órgão, tribunal plenário ou assim.


De resto, acho mesmo que os órgãos disciplinares de todas as ordens profissionais deveriam ser integrados apenas por juízes de ofício — desembargadores de preferência, o que sempre seria garante de uma ponderação na acção e no discurso, à imagem da demonstrada pelo ilustre sindicalista e magistrado. Efectivamente, é lamentável que, para além das funções que naturalmente lhes estão acometidas, os juízes apenas tenham assento reservado e garantido nas instâncias disciplinares dos futebóis — e com os bons resultados que se conhecem.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 15:03


Casos práticos o Incontinental

por Rogério Costa Pereira, em 23.04.10

"Após casar com Abelardo, Bruno, homossexual vertebrado, enceta negociações com Rex, animal vertebrado doméstico, para adquirir a este um apartamento em Lisboa, com vista a nele instalar o seu ninho de amor com o primeiro. Em homenagem ao seu parceiro, tem já bordado, num naperon, a inscrição "Abelar, doce Lar". Ler o resto no Incontinental.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:46

Pág. 1/4



página facebook da pegadatwitter da pegadaemail da pegada



Comentários recentes

  • mariamemenez

    BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • DAVID

    Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...

  • Welty Jeffrey

    MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...

  • sandra

    I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...

  • DAVID

    Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...

  • Maria

    God is great i never thought i could ever get loan...

  • edwin roberto

    I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...


Arquivo

  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2013
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2012
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2011
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2010
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2009
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2008
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D

Pesquisar

Pesquisar no Blog  



subscrever feeds