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Bagagem de mão - 3 [Luis Moreira]

por Rogério Costa Pereira, em 30.11.08

Libanesa no Rio. Uma mistura à terceira geração. Olhos verdes, tez branca, estrutura óssea que dá mote à descendência. Pomos do rosto salientes, o que lhe alarga os olhos e nariz pronunciado. Alma dorida. De quem sobe a vida a pulso. Trabalha como guia para pagar a escola privada da filha. Não aceita que um país como o Brasil, que tem tudo, não consiga uma vida melhor para os seus cidadãos. Tem dos políticos uma imagem de gente sem vergonha. Digo-lhe que o Presidente Lula tirou da miséria quarenta milhões de pessoas. Olha para mim como se visse o diabo. Nem pensar, é o resultado de vinte anos de desenvolvimento e que ele abocanha como sendo fruto do seu trabalho. Lula é um vaidoso, nem o Brasil conhece, não sai de Brasília e do ar condicionado e, quando sai, é para ir para a Europa mostrar-se. Atrasa o Mercosul para guardar o lugar para si. Chavez, que na sua opinião, envergonha toda a região, não diz uma palavra sem se aconselhar com Lula. Faz de bobo da corte enquanto Lula o papel do grande estadista. Digo-lhe que nem acredito no que me diz. Lula, não é a alma do Mercosul? Vai ser mas ao ritmo que lhe interessa. Não há saída para a região fora do Mercosul. Para acabar de vez com ditadores, golpadas e humilhações. A política dos US na região foi sempre a de dividir para reinar. Encontra sempre quem esteja disposto a fazer o papel de criado. No quadro do Mercosul estas coisas não acontecem. Conservadora, tem uma enorme admiração pela família real portuguesa, cujos descendentes são pessoas de trabalho e grandes brasileiros. Despede-se de mim sem ponta de emoção. Mais um trabalhista...


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publicado às 20:19


Do céu com amor

por Rogério Costa Pereira, em 30.11.08

Estrela, 30.11.2008

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publicado às 15:16


Da perseverança

por Rogério Costa Pereira, em 29.11.08

Finalmente o PCP conseguiu encher o Campo Pequeno.

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publicado às 20:21


Trabalho infantil

por Rogério Costa Pereira, em 29.11.08

O meu filho aprendeu uma nova habilidade, que vem reinventando desde há cerca de dois meses. Contextualizando a coisa: o puto adora comer, venera a comida e até inventou uma cantoria para a hora da refeição. Na sua forma mais recente reza, com propriedade o digo, mais ou menos assim: papa-ah-ah-ah, papa-ah-ah-ah, papa-ah-ah-ah. E a coisa termina quando a primeira colher lhe chega à boca. Findo o prato principal, e nos escassos momentos que o separam da sobremesa, recomeça: papa-ah-ah-ah, papa-ah-ah-ah, papa-ah-ah-ah.


 


Agora, aproveitando que está na idade mata-borrão, ando a ver se o ensino a dizer sumo-pontífice-yé-yé, na hora de pedir líquidos. 


 


E será a glória. Patenteio-o, levo-o para o Vaticano e é só aguardar a graça dos fiéis.

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publicado às 20:13


Solte-se o peido

por Rogério Costa Pereira, em 27.11.08

Ma gavte la nata é uma expressão em turinês que quer dizer, mais coisa menos coisa, "tira a rolha", "tira o pipo". Do cu, claro. Dito que deve ser aplicado, seja vociferado ou dito entredentes, àquelas pessoas que, de tão inchadas, certamente por não expelirem ventosidades anais, parece que estão vai não vai para rebentarem.


 


O peido é para ser dado. Foi criado para ser expelido com estrépito. O peido é um instrumento regulador da racionalidade humana. Sem o peido vão-se acumulando no organismo correntes de ar e humores que cumpria serem expelidos. E o corpo vai inchando e os ditos ventos vão ocupando partes do organismo que deviam estar ocupadas por cenas mais importantes, tipo cérebro. Aliás, não é à toa que vento, para além do mais, pode significar quer vaidade, quer flatulência.


 


Não sou pelo peido insolente, dado só porque sim. O acto do peido, como regulador orgânico, deve ser intimista, resguardado - quanto mais não seja por causa do fedor que traz associado. Mas, esse é o ponto, não se deve reprimir o peido.


 


Claro que este meu post não tem absolutamente nada a ver com Paulo Vento ou com Cristiano Ronaldo, agora conhecido por CR7. Nem com inúmeros outros indivíduos que, vê-se, andam bem peidados (a propósito, Messi é de longe, muito longe, o melhor do mundo, e o Paulo é bem melhor que o Detritus do Asterix - cumpre melhor o papel de desestabilizador corporativo, quero dizer).


 


Este post é serviço público.

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publicado às 11:30


Cavaco e o BPN

por Rogério Costa Pereira, em 25.11.08

Foi com espanto que, no passado fim-de-semana, pude ler o comunicado da Presidência da República sobre o caso BPN. Como a generalidade dos comentadores logo apontou, o comunicado é um perfeito despropósito. Ninguém, no seu perfeito juízo, se lembraria de apontar o dedo a Cavaco Silva - o homem terá alguns defeitos (não sabe comer bolo-rei, por exemplo), mas está acima de toda a suspeita.


 


No país onde não há fumo sem fogo, Cavaco Silva veio levantar uma lebre que estava muito bem na moita de onde foi enxotada. Deu explicações sobre a sua vida pessoal que não tinha que dar, meteu-se num assunto em relação ao qual, pelo menos publicamente, tinha o dever de se manter alheio.


 


O pretexto, então, é completamente ridiculo: "Nos últimos dias, detectou a Presidência da República, face a contactos estabelecidos por jornalistas, tentativas de associar o nome do Presidente da República à situação do Banco Português de Negócios (BPN).


Não podendo o Presidente da República tolerar a continuação de mentiras e insinuações visando pôr em causa o seu bom nome, esclarece-se o seguinte: (...)"


 


Mas agora o Presidente da República organiza a sua agenda política de acordo com o que corre nos mentideros? Ou bastará um jornalista atirar o barro à parede que temos logo o presidente a lançar desmentidos? Tentativas de o associar à situação do BPN? Mas quem, quando, onde, como?


 


Uma última nota para referir que também as declarações de hoje pecam por pouco avisadas - mais uma vez o Presidente devia ter-se limitado a ficar calado.


 

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publicado às 15:18


Simplesmente Vidal

por Rogério Costa Pereira, em 25.11.08


 


De tempos a tempos, aparece um Vidal na Blogosfera - às vezes é coisa para durar meia-dúzia de dias, outras dura anos. Por isso, por ser fã, não li, de C. Vidal, por mero acaso, o anúncio que dá causa a este post. Eu acompanho Vidal. Devoro Vidal (salvo seja) - no blog que em bom tempo o deu à luz da blogosfera e no blog que em boa hora Vidal escolheu para poisar nas horas vagas. 


 


Dito isto, a vaca fria. É com um misto de tristeza e alegria que leio que o bom do Vidal vai mudar. Parece que o verdadeiro artista vai deixar de nos maravilhar com os seus arrazoados sobre o resto da humanidade ao melhor estilo Julesiano "and I will strike down upon thee with great vengeance and furious anger those who would attempt to poison and destroy my brothers. And you will know my name is the Lord when I lay my vengeance upon thee."


 


A partir de agora, garante, vai dedicar-se apenas ao que merece estudo e atenção. É pois com anseio que aguardo o primeiro post de Vidal sobre Vidal. Por um lado, sinto-me como de todas as vezes que o Santana Lopes abandona de vez a política, triste, porém, há que confessá-lo, nunca o Santana Lopes nos deixou com tão fecunda perspectiva - daí a alegria que me invade.


 


Em tempo: Vidal, reveja a forma "como gere os espaços nas vizinhanças dos sinais de pontuação" - eventuais hesitações sobre o assunto poderão ser esclarecida dentro de portas.


 


Porra, já me esquecia: o V I D A L escreve no 5 D I A S.


 



ADENDA: parece que o Vidal mudou de ideias e alterou o post. One man show, eu tinha avisado! E bem haja, Vidal, pela interactividade que proporcionou a este post.

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publicado às 00:11


Como Pilatos

por Rogério Costa Pereira, em 23.11.08

E depois da reportagem onde a presunção de inocência foi questão despicienda, diz-se assim (cito de memória): a TVI lembra que os arguidos, ou terá sido "pessoas referidas"?, continuam a gozar da presunção de inocência.


 


E pumba, está o problema resolvido.

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publicado às 21:57


Bagagem de mão - 2 [Luis Moreira]

por Rogério Costa Pereira, em 23.11.08

Rumo a sul, rumo às neves que já foram eternas. O imenso glaciar, de um azul transparente (dizem-me que a cor é o efeito da refracção da luz), recuou dezenas de quilómetros nos últimos anos. Efeito do "efeito de estufa". O aquecimento global, pese embora estarmos a milhares de quilómetros dos conglomerados humanos, faz tremer o gigante. Grossas fatias caem, num ritmo que não abranda, com fragor, agitando as águas frias e transparentes da baía. Os barcos, cheios de turistas deslumbrados, balançam com a agitação da água, com as ondas que se formam com o cair do gigante. É belo e terrível. O desenvolvimento económico que nos deu o bem-estar que gozamos está a pôr em perigo o equilíbrio do planeta azul. Jamais esquecerei a famosa fotografia tirada pelos astronautas americanos. A terra bela, esplêndida, a flutuar no escuro celestial. Percebe-se que há ali vida, essa mesma vida que vamos destruindo com a nossa proverbial falta de senso. Que mundo vamos deixar às gerações futuras?


 


Fugimos do vento agreste, a norte, à procura da vida selvagem. As baleias. Estes enormes animais curiosos e pacíficos (alguns de nós estiveram a menos de um metro da mãe baleia e do seu filhote). O jovem biólogo chama-nos a atenção para a serenidade dos animais. Não há pingo de ferocidade. Como é que nos contaram aquelas histórias heróicas dos baleeiros a lutar até à morte? O animal só reage depois de ferido, de arpoado, acção muito fácil de executar como se vê. Os animais estão ali à mão, pacificamente. Brincam, passando de um lado ao outro por baixo do barco que balança como casca de noz. Se quisessem, num só golpe punham-nos no fundo da baía.


 


Jovens biólogos, normalmente casais, vieram viver para estes sítios inóspitos, belos e afastados de tudo. Vivem com paixão e tristeza o ruir destes santuários de vida. Tentam que todos os que os visitam saiam dali com uma visão real do admirável mundo que estamos a destruir. Vamos a tempo se começarmos já?


 


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publicado às 00:43


Do Estado Novo (e do seu Chefe prestigioso) com amor

por Rogério Costa Pereira, em 22.11.08

FUNDÃO


O concelho, de grande extensão, populoso e rico, acima de tudo agrícola, é ainda intensamente comercial, com saliente importância os seus mercados, sobretudo os da sede, semanais. Compõem-no 29 freguesias, algumas prodigamente dotadas, como Alpedrinha, Vale de Prazeres e Castelo Novo, que aliam ao raro pitoresco das perspectivas a exuberância e riqueza dos seus produtos naturais, e à amenidade do clima.


Bem merecia pois do Estado Novo o amparo da sua maravilhosa previdência - e dos filhos, que tão devotadamente se afeiçoaram ao Chefe prestigioso, que felizmente nos governa, e à obra insigne que vem realizando, o entusiasmo da sua acção.


 


Ano X da Revolução Nacional, 29 de Maio de 1936, suplemento A2 em capa dura (Não pode ser vendido, é oferecido aos seus assinantes e habituais leitores) do Diário da Manhã: «Nada contra a Nação, tudo pela Nação».

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publicado às 15:58


Poor Conselheiro de Estado

por Rogério Costa Pereira, em 21.11.08

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publicado às 22:32


jornalismo de oportunidade

por Rogério Costa Pereira, em 21.11.08

20:25: Decretada a prisão preventiva de Oliveira e Costa.


21:00:  Entrevista a Dias Loureiro, na RTP 1.

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publicado às 20:18


Do Brasil com amor

por Rogério Costa Pereira, em 20.11.08

O resultado tem que ser considerado normal, afinal foram 13 brasileiros contra 9 portugueses. E fez lá falta o outro brasileiro, o burro, o da nossa senhora, aquele de quem os intelectuais da bola não gostavam. Saudadinhas?

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publicado às 10:26


Bagagem de mão - 1 [Luis Moreira]

por Rogério Costa Pereira, em 19.11.08

Aterrei no Rio e tinha à espera dois violinistas (rascas). Um pobre homem entre o aparvalhado e o cómico esperava a esposa. Com música. Deu para ver que a sonoridade não era a melhor e que o ambiente era muito pobre. Comparado com a Portela aquilo não passa de um barracão internacional. De aeroporto tem as duas excelentes pistas de 3000 metros cada o que lhe permite receber cada vez mais aviões. Aqui, quem quis um aeroporto novo foi inviabilizando o actual construindo enormes torres de habitação junto da pista. E construindo sempre óptimas instalações aeroportuárias para deitar fora mais tarde. Adiante.


 


Já na cidade "os condomínios" apertam o coração. Aquela é, na verdade, a cidade do futuro. Casas e pessoas atrás de grades. Um "gorila" em cada porta. O táxi tem que ser chamado pelo hotel. O destino previamente conhecido não vá o diabo tecê-las. Gente em grandes carros e grandes restaurantes. Não há meia forma. O contraponto são as prostitutas, quase crianças, os mendigos, o pequeno comércio em toalhas estendidas no chão. Não há classe média. Entra pelos olhos a falta de gente que não ande protegida. Pensei muito em Olof Palme, o homem bom e o político sábio que percebeu como ninguém e antes de todos a importância da classe média. Dizia ele, que as grandes jogadas (como no futebol, acrescentava) fazem-se no meio, ao centro. Pai da social-democracia e socialismo democrático, enquanto governo, deixou-nos as mais equilibradas sociedades do nosso tempo. Ele percebeu que uma sociedade que só tem ricos e pobres seria uma sociedade injusta e, pior do que isso, perigosa. Tão perigosa que ele próprio foi assassinado numa rua da sua terra, por alguém que nunca foi apanhado. Quem, tão poderoso, está na sombra deste assassínio executado há mais de vinte anos, e que sempre conseguiu fugir à polícia? É possível que tenha sido um qualquer desgraçado louco a fazê-lo?


 


A quem agrada ser rico numa sociedade destas? Sair de manhã com a família protegida por gente contratada para o efeito. Não seria bem mais sensato partilhar essa riqueza em esquemas de distribuição sociais, apaziguar rancores e miséria? E, no entanto, o que vemos é o mais desavergonhado ataque ao Estado Providência que tem mantido tanta gente, durante tanto tempo, com níveis de bem-estar e em paz nunca conseguidos antes. Depois Buenos Aires, com grandes avenidas e grande miséria. Roubos em plena rua e no hall do hotel são uma constante. Ali, do outro lado do Rio, Sacramento, uma cidade Portuguesa, de ruas com paralelepípedos, casa de rés-do-chão, telhas lusas, nomes de portugueses. Uma jóia. Um almoço que jamais esquecerei. A três horas, Montevideu e a sua bela baía. Sigo para o Sul e para o interior. Países continentes, grandes planícies, rios impressionantes, florestas pujantes e verdejantes. É bem verdade. O que vale a pena sempre cá esteve.





Luis Moreira

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publicado às 09:00


Preta velha não pode parir

por Rogério Costa Pereira, em 17.11.08

Ou, como fica melhor nos tempos que correm: sénior africano do sexo feminino não pode dar à luz. As palavras preto, velho e parir têm sido votadas a uma espécie de cárcere linguístico que nos parece querer impedir a utilização das inditosas. Preto por negro ou de cor; velho por idoso, velhote ou sénior; e parir por dar à luz, ter o filho.

Quanto à primeira, começa a convencionar-se que preto tem uma carga pejorativa. Nada mais tonto. Preto é preto e eu sou branco e copinho de leite. Podia ser preto, mas calhou ser branco. De cor somos todos, que branco também é uma cor. Quanto ao negro, é um daqueles eufemismos que não fazem sentido. Por eufemismo, como refere o dicionário que tenho aqui mais à mão, entende-se o “acto de suavizar a expressão de uma ideia, substituindo a palavra própria por outra mais agradável, mais polida”. No caso, então, é como se preto fosse desagradável ou impróprio (como desagradável e impróprio é fazer o que estou a fazer neste exacto momento: concordar com o Alberto Gonçalves – cfr. última crónica do dito cujo na Sábado da última Quinta-feira).

Quanto a velho, verifica-se agora, nestes eufémicos tempos, que velhos são os trapos. E portanto, vai de idoso para baixo. Sénior é a última tontaria. Velhote, ouvi-a há dias numa reportagem da TVI, será uma espécie de pacto que a jornalista fez consigo própria – velho é feio, idoso é tonto. Vamos então falar dum lar de velhotes ou lá que coisa era.

E por fim, parir. A mais bela palavra da língua portuguesa, aquém e além-mar – se dúvidas tinha perdi-as depois disto. Se além-mar lhe preservaram o sentido, neste Portugal moderno e europeu transmutaram-lhe de tal forma a razão que até aquela brasileira, não sei se branca se preta, se velha se nova, que escreveu “O Português que nos Pariu”, se sentiu tentada a mudar o título ao pobre livro na versão por aqui publicada – talvez por causa da puta que às vezes também lhe dá para parir e que não poucas vezes tem de dar guarida aos rebentos enxotados por algum malcriado duma discussão mais agreste.

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publicado às 15:43


Da Madeira com amor #2

por Rogério Costa Pereira, em 15.11.08

«Em Maio de 2007, o líder parlamentar do PS, Vítor Freitas, pediu a palavra. Mal começara a falar quando o presidente da bancada do PSD, Jaime Ramos, se levantou e gritou: "Este senhor que está a falar é filho de um preto que foi enrabado em África", como conta o deputado socialista Carlos Pereira. Fez-se silêncio.»





[in Sábado n.º 237, página 64]

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publicado às 22:46


Já agora:GANHEM A PORRA DO CAMPEONATO!

por Rogério Costa Pereira, em 15.11.08

Não terá havido muitas equipas que, no mesmo ano, ganharam em Alvalade e nas Antas. Boa sorte aos bebés de Matosinhos e espero que, ao menos, tenham contribuído para acabar com este erro de casting que é o Paulo Bento (por vergonha, não cheguei a comentar as tristes declarações do indivíduo acerca da arbitragem do jogo para a Taça com o Porto).


 


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publicado às 22:27


Do futuro com amor

por Rogério Costa Pereira, em 14.11.08

Após a surpreendente vitória nas últimas legislativas, em que a até então menosprezada táctica do silêncio deu os seus frutos, conduzindo o PSD ao poder com 88% dos votos, entram hoje, dia 14 de Fevereiro de 2010, em vigor os novos Estatutos da Entidade Reguladora para a Comunicação Social.


 


É com muita honra e elevada satisfação que a jugular relembra que a marca maior da nova lei se prende com uma alteração profunda do artigo 8º, por forma a que a dita norma passa a ter a seguinte redacção:


 


É atribuição da ERC no domínio da comunicação social seleccionar aquilo que a comunicação social transmite.


 


Relembramos que o novo texto traduz uma das promessas eleitorais do PSD, assim revogando as alíneas a) a j) do mesmo artigo dos anteriores estatutos, que se consubstanciavam em intensos desvarios e que conduziram o país ao lastimável estado em que este se encontrava no final de 2009, a saber, e designadamente, deixam de ser atribuições da ERC: assegurar o livre exercício do direito à informação e à liberdade de imprensa; garantir o respeito pelos direitos, liberdades e garantias; garantir a efectiva expressão e o confronto das diversas correntes de opinião, em respeito pelo princípio do pluralismo e pela linha editorial de cada órgão de comunicação social e assegurar o exercício dos direitos de antena, de resposta e de réplica política.


 


A nova redacção do artigo 8º, permitida pela recente, profunda e celebrada limpeza constitucional, que revogou, designadamente, os artigos 37º (Liberdade de Expressão e Informação) e 38º (Liberdade de Imprensa e Meios de Comunicação Social) da CRP, foi ontem celebrada, em manifestação espontânea, em pleno Estádio de Alvalade, após o clube da casa ser derrotado por 5-3 pelo Benfica.


 


A líder do partido no Governo que apareceu de surpresa no campo de jogos foi aplaudida de pé pelos adeptos de ambos os clubes, que gritavam "ó ié-ié-ié seleccionar aquilo que a comunicação social transmite é que é".

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publicado às 16:59


And now for something different a valer

por Rogério Costa Pereira, em 11.11.08

O Programa do Aleixo



 [clique na imagem]


Domingos, 20h30, SIC Radical

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publicado às 23:45


Essa é que é essa

por Rogério Costa Pereira, em 11.11.08

Por ser totalmente esclarecedor e porque resume exactamente o que penso sobre a questão, dou o devido destaque a um comentário do m&m ao último post do João Pinto e Castro:


 


«os professores não querem ser avaliados, ponto.»

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publicado às 08:55

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