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Cá está um bom exemplo. Que interessa que as agências de emprego sejam públicas ou privadas? O que interessa é encontrar uma colocação para quem não a tem. E, a ser assim, o Estado pagaria por cada desempregado que encontrasse trabalho.

O Instituto de Emprego, ou melhor, as pessoas que lá estão para conhecer o perfil do desempregado e encontrar trabalho compatível, fazem algum esforço extra para atingir esse objectivo? Claro que não!

Aquelas senhoras não levantam o rabinho das cadeiras, chamam lá uma e outra vez o desempregado, fazem uns cursos absolutamente ridículos ( eu tinha saído de Director-Geral de um Ministério e armado em tanso fui para o desemprego em vez de aceitar um tacho numa qualquer empresa pública) em que ao meu lado havia gente que era empregado de mesa em restaurantes. A matéria dada no curso era para mim ou para quem mal sabia ler?

Por isso meus amigos, vamos pagar a quem resolver a situação dos desempregados, incluindo às empresas que criem emprego. Na passada acabem com o Instituto de Emprego que, pelo menos nesta vertente, não serve para nada. As senhoras até passavam a ganhar muito mais!

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publicado às 09:00


8 comentários

De Luís Ricardo a 25.02.2012 às 13:53

Ai está na sua verdadeira acepção prática os fundamentos do neoliberalismo do Governo que nos desgoverna. Numa penada mata dois coelhos: diminui o role de desempregados ou não lhes deixa justificação para o continuarem a sê-lo, desmantela o IEFP e as suas delegações, põe os seus funcionários na mobilidade ou desemprego, e arranja forma de subsidiar e "engordar" uma série de Agências de Emprego e formação profissional, dos amigos e mais próximos do "Governo" do nosso descontentamento. Creio que isto não passa de uma reprise celebre Formação Profissional do anos 80/90 - na altura paga pela CEE - que criou mais novos-ricos - alguns ainda com processos pendentes na justiça: e.i Torres Couto (UGT) - e desenvolveu grandemente o acimentamento do Litoral Algarvio.
Não há dúvida! somos um pais de desenrascados!

De Luis Moreira a 25.02.2012 às 14:13

Luis, pergunte a um desempregado a quem arranjem colocação se foi um liberal ou o colectivo que o desenrascou.
Este serviço é, basicamente, compatibilizar o perfil do desempregado com o perfil da função que precisa de ser preenchida. Quem é que nega que as empresas de recrutamento estão na melhor posição possível para fazer este trabalho? Neoliberal porquê? Por serem empresas privadas? É isso que faz a diferença? Para mim o que faz a diferença são o mérito e os resultados. O resto são apenas slogans...

De António Leal Salvado a 25.02.2012 às 15:12

Aí está o velho problema: Os serviços do Estado têm toda a possibilidade de prestarem o serviço de uma agência de emprego, melhor que as agências privadas (porque suprimindo o lucro - legítimo - destas e o risco de empresa). Mas a verdade é que não têm conseguido prestá-lo com a mesma eficiência com que uma empresa cuja sobrevivência depende dos bons resultados conseguidos.
Nos países da Europa Central as agências de emprego funcionam bem e prestam um bom serviço aos seus clientes (candidatos a emprego). Porque estão sujeitas a disciplina legal rigorosa. porque a eficiência e a clareza dos seus métodos técnicos e contratuais dá garantias a ambas as partes da futura relação de trabalho - e porque a cultura empresarial é, nos domínios do rigor técnico e da clareza contratual, muito evoluída. E é aqui que bate o ponto, connosco, portugueses.
Creio que a solução ideal é híbrida: Um IEFP a funcionar melhor (com profunda revisão de métodos e de cultura dos serviços) e a regulamentação rigorosa dos aspectos técnicos e éticos das empresas que operem no domínio privado.

De Luís Ricardo a 25.02.2012 às 19:01

Estou absolutamente de acordo que a solução seja um híbrido entre IEFP e agentes privados, que de uma forma expedita e objectiva coloquem o maior número possível de desempregados em ocupações o mais de acordo com o seu curriculum vitae. Mas, sendo isso o ideal, cheira-me muito a utopia e à "engorda" e criação duma miríade de agências de emprego criadoras de empregos precários e até virtuais, tal como aconteceu com as famosas empresas criadas à pressa, para o maná da Formação (dita) Profissional, nos idos anos 80.
Porque não rever os procedimentos dos Centros de Emprego e do IEFP? agilizando e racionalizando os seus métodos? pondo-os a funcionar por objectivos de colocação.
Vamos gastar milhões -por a UE passa-nos a factura - Vamos criar serviços paralelos e mais uma mão cheia de desempregados!
Era bom que tudo isto que prevejo, não passasse de um errado presságio. Mas a história recente ensinou-me que estes passos de mágica para resolução estruturais, não passam de soluções de desenrascanço, feitas sem critério nem senso prático e avisado.

De Luis Moreira a 25.02.2012 às 19:43

É bom agitarmos estes problemas e encontrar soluções. Não podemos é encontrar o que eu próprio encontrei quando, por duas vezes, fui a um centro de emprego.Até a maneira como se dirigem a uma pessoa é de um funcionário com emprego para toda a vida para um desempregado. Uma vergonha! O que o António diz dos serviços que se encontram na Europa nem por sombras se encontram por aqui, embora aqui e ali as coisas tenham melhorado.

De João Mateus a 01.03.2012 às 16:42

Pelos vistos o Sr. "Director-Geral de um Ministério" não gostou nada de ser tratado em pé de igualdade com o "empregado de mesa em restaurantes" e, como tal, os Centros de Emprego, não servem para nada... logo acabe-se com eles.

Plos vistos são preferíveis as agências de emprego tipo empresas de trabalho temporário que para os empregos que arranjam, comem 2/3 dos salários acordados, ficando o desempregado com as migalhas restantes e ... ainda devem ser recompensadas por isso!

De Luis Moreira a 01.03.2012 às 18:19

JM, se as agências de emprego, sejam públicas ou privadas, resolverem problemas aos desempregados devem ser pagos. Quanto ao tratar em igualdade o mal não foi meu , foi das pessoas que nada percebiam de gestão de empresas e sairam de lá ainda mais confundidos. .

De netemprego a 14.02.2014 às 10:54

é um conseito curioso, obstante não acredito que seja execuivel

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